A decisão do ministro Alexandre de Moraes que mantém Jair Bolsonaro preso na Superintendência da Polícia Federal em Brasília gerou reação do senador Flávio Bolsonaro. Ele classificou como “absurdo” o trânsito em julgado da condenação de 27 anos e três meses.
Flávio afirmou que esperava a volta do pai à prisão domiciliar, alegando que Bolsonaro está “muito abalado” e sofre problemas de saúde agravados nos últimos meses. Ele pediu cuidados médicos e atenção ao risco de broncoaspiração e crises de refluxo durante a madrugada.
O ex-presidente está detido desde sábado, após violar a tornozeleira eletrônica com um ferro de solda. Bolsonaro afirmou que agiu sob efeito de uma “alucinação” e temia que o equipamento funcionasse como escuta.
Além de Bolsonaro, a decisão manteve presos ex-integrantes da cúpula militar envolvidos na ofensiva golpista, como Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira, Anderson Torres e o almirante Almir Garnier. Parte dos condenados cumpre pena em quartéis ou unidades federais.
A defesa dos militares anunciou que recorrerá por meio de revisão criminal, alegando julgamento de exceção e falta de provas. O STF determinou ainda que o Superior Tribunal Militar e o Ministério Público Militar analisem a perda de patente de Bolsonaro e dos generais, e suspendeu os direitos políticos de todos os condenados.






