A SAF do Fluminense deu um passo importante nesta semana: a diretoria do clube aceitou a proposta do BTG Pactual e decidiu levá-la à Assembleia Geral dos sócios. Com isso, todos os associados com mensalidade em dia poderão votar se aprovam os termos do contrato oferecido pelo banco.
Na última eleição presidencial do clube, que reelegeu Mário Bittencourt, apenas 3,7 mil sócios participaram da votação, pouco mais de 20% do total apto a votar. A expectativa é que o quórum para a análise da SAF seja similar.
O BTG Pactual propõe a criação de um fundo de investimento para gerir a SAF, com participação de cotistas tricolores ilustres, incluindo o próprio dono do banco, André Esteves. A gestão do fundo ficará sob responsabilidade da LZ Sports, criada pela Lazuli Capital para centralizar investimentos no setor esportivo.
A Lazuli contratou a FSB para desenvolver a estratégia de comunicação da proposta, uma medida considerada necessária para evitar conflitos e ruídos provocados pela oposição, especialmente diante de casos recentes de SAFs, como as do Vasco e do Botafogo. A divulgação oficial da proposta deve começar já em setembro.
Para a liderança da SAF, o nome escolhido é novamente o de Mário Bittencourt, cujo mandato como presidente do Fluminense se encerra no fim deste ano.