O Fluminense voltou ao noticiário fiscal nesta semana após a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) ingressar com ação de execução fiscal contra o clube, cobrando uma dívida tributária superior a R$ 5,8 milhões. O processo foi protocolado na Justiça Federal do Rio de Janeiro em 19 de setembro.
De acordo com a União, os valores correspondem a débitos inscritos em Dívida Ativa, formalizados em diferentes certidões, referentes a contribuições parafiscais não recolhidas ao longo de 2024. Os débitos variam de R$ 171 mil a R$ 2,3 milhões.
Na ação, a Fazenda pede que o clube seja citado para pagar a dívida em cinco dias, sob pena de bloqueio de contas via Sisbajud e penhora de bens, com possibilidade de citação por edital caso as tentativas falhem.
O Fluminense, entretanto, afirmou que a execução fiscal foi suspensa. Segundo o clube, desde 30 de maio estão em andamento negociações com a PGFN para um acordo que permita reduzir e organizar a dívida tributária. Em reunião realizada em 23 de setembro, os termos avançaram e restam apenas ajustes finais. O acordo deve ser assinado em outubro, restabelecendo prazos e permitindo melhor gestão do fluxo de pagamentos.