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Fluminense: Zubeldía é apresentado e fala sobre o desafio no comando tricolor

Treinador chegou falando em observar o elenco

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Luis Zubeldía começou a caminhada no Fluminense com vitória
Foto: Marcelo Gonçalves / FFC

Luis Zubeldía foi oficialmente apresentado como novo técnico do Fluminense neste sábado (27). O argentino, que chegou ao Rio na sexta-feira e já comandou seu primeiro treino no CT Carlos Castilho, fará sua estreia neste domingo, justamente em um clássico contra o Botafogo, pelo Campeonato Brasileiro. Com contrato até o fim de 2026, Zubeldía substitui Renato Gaúcho, que pediu demissão após a eliminação na Copa Sul-Americana.

Durante a coletiva, o treinador falou sobre sua decisão de aceitar o desafio tricolor, destacando o bom momento da carreira e a qualidade do elenco. “O que me motivou foi a clareza dos objetivos do clube. Me sinto em um momento ideal para estar à altura do que o Fluminense busca”, afirmou.

Zubeldía reencontra Germán Cano, com quem trabalhou no Lanús, entre 2007 e 2010. O treinador elogiou o atacante, mas evitou cravar a titularidade no clássico: “Cano evoluiu muito, pode finalizar com qualquer perna, de cabeça… Temos diferentes perfis no ataque. Isso é positivo, mas não vou revelar quem joga”, brincou.

Questionado sobre seu histórico disciplinar – ele recebeu 35 cartões em sua última passagem pelo Brasil –, o treinador reconheceu que precisa melhorar: “É um desafio pessoal. Bati recorde de suspensões. Vou tentar controlar mais, mas sem perder minha personalidade”.

Em relação ao esquema tático, Zubeldía busca equilíbrio entre posse e verticalidade, e disse que poderá usar três volantes e um meia-atacante, dependendo do jogo. Também demonstrou confiança na base do clube e no elenco experiente que tem à disposição.

Por fim, sobre sua estreia diante do Botafogo, foi direto: “Clássico é sempre importante. Cheguei ontem, mas já quero estar no banco. Vamos buscar um resultado forte para iniciar bem esse novo ciclo”.

Como será esse desafio para Luis Zubeldía?

Zubeldía também destacou a importância de integrar bem jovens e veteranos no elenco. Segundo ele, “cada jogador é um mundo”, e o desafio do treinador é equilibrar essas diferenças para formar uma equipe coesa. Ele garantiu que pretende usar a base com responsabilidade, sem apressar processos.