O último dia da 17ª Cúpula do Brics foi marcado, nesta segunda-feira (7/07), no Rio de Janeiro, pela tradicional foto de família — agora com os “agregados”.
O registro foi feito no salão principal do Museu de Arte Moderna (MAM) e contou com a presença de 35 chefes de Estado e de governo, entre membros permanentes e parceiros do grupo. Após a foto oficial, teve início uma sessão plenária com foco em meio ambiente, saúde global e na COP-30, que será realizada em novembro, em Belém (PA).
Embora o Rio tenha amanhecido com garoa, a escolha por fazer a foto no interior do museu já estava prevista desde o início da organização, e não foi motivada pela instabilidade climática.
Além dos membros plenos — Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia e Irã — também participaram da imagem representantes de países parceiros como Belarus, Bolívia, Cazaquistão, Cuba, Malásia, Nigéria, Tailândia, Uganda e Uzbequistão, e convidados especiais, entre eles Chile, Uruguai, Vietnã, ONU, OMS, OMC, Banco de Desenvolvimento do Brics (NDB) e União Africana.
O clique completou simbolicamente o que a foto de abertura da cúpula, feita no domingo (6/07), não conseguiu registrar. A Arábia Saudita, um dos membros permanentes do Brics, acabou ficando de fora do primeiro retrato oficial. O ministro das Relações Exteriores saudita, Faisal bin Farhan Al Saud, constava na lista de autoridades confirmadas, mas a delegação não compareceu à primeira sessão. O motivo da ausência não foi divulgado.
Na sequência do registro oficial, os chefes de Estado participaram de uma plenária dedicada a temas centrais da cooperação internacional, como o enfrentamento das mudanças climáticas, a saúde global e a preparação para a COP-30, que acontecerá em novembro, em Belém (PA). A pauta reforçou o compromisso do grupo com soluções conjuntas entre os países do Sul Global.