Durante a 19ª Primavera dos Museus, a Fundação Anita Mantuano de Artes do Estado do Rio de Janeiro (Funarj) promove uma série de atividades culturais e educativas em seus museus. A programação, que vai do dia 22 até o dia 28 de setembro, se destaca pela diversidade de ações que integram arte, história, tecnologia e participação popular.
Com o tema “Museus e Mudanças Climáticas”, a semana conta com exposições, rodas de conversa, oficinas e atividades sensoriais, que estimulam a participação do público. As ações estarão disponíveis em unidades como o Museu Carmen Miranda, o Museu Antônio Parreiras, a Casa de Oliveira Vianna, o Museu do Ingá e a Casa de Euclides da Cunha.
“A Primavera dos Museus na Funarj reforça o papel dos museus como espaços de encontro e reflexão. Este ano, promovemos atividades para aproximar o público da arte e da consciência ambiental, destacando a importância da Mata Atlântica”, disse Wallace Almeida, coordenador de Museus da Funarj.
Programação nos museus
No Museu Carmen Miranda, no Flamengo, o público poderá participar de uma oficina de tiaras tropicais sustentáveis (27/09), se envolver em uma roda de conversa sobre conservação e restauração (25/09) ou um papo técnico sobre o impacto do tempo nos objetos do museu (26/09). Além disso, os visitantes vão poder se expressar em um mural coletivo durante toda a semana.
Já o Museu Antonio Parreiras, em Niterói, terá uma programação voltada para experiências sensoriais durante o dia (24/09) e noite (25/09). Somado a isso, o público pode aproveitar uma mesa de conversa (26/09) e oficinas de gravura (23/09) e carimbo natural (27/09). Ao longo do mês, o público também pode agendar visitas mediadas para conhecer uma nova forma de apreciar a obra do pintor.
Também em Niterói, na Casa de Oliveira Vianna, haverá uma conexão entre as exposições “Amigos de Oliveira Vianna” e “Do analógico ao digital: o surgimento da fotografia em terras brasileiras”, além de um programa de turismo de observação ao entorno do museu. O Museu do Ingá, no mesmo município, vai promover as exposições “Mata Atlântica: Representações e Contrastes”, “Os Filhos da Mata Atlântica”, uma mostra a céu aberto, um seminário sobre as mudanças da Mata Atlântica e uma oficina utilizando resíduos deixados no museu.
A Casa de Euclides da Cunha, em Cantagalo, traz atividades voltadas para a participação popular, com a degustação vendada de comidas típicas amazônicas e contação de histórias folclóricas. Além disso, também vão estar disponíveis a exposição “Sertão Nordestino: Cultura e Resistência” e visitas guiadas ao acervo do equipamento cultural.