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Governo adota cautela após tarifaço de Trump, mas promete reagir se medida entrar em vigor

Congresso promete “firmeza” na defesa dos interesses nacionais.

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Depois do tarifaço de 50% anunciado por Donald Trump contra produtos brasileiros, o governo Lula adotou uma postura de cautela. A ordem no Planalto é esperar até o dia 1º de agosto, quando as tarifas devem começar a valer, para decidir como reagir.

Por enquanto, a estratégia é apostar no diálogo e tentar reverter a decisão nas próximas semanas. Caso não haja acordo, o governo promete responder à altura, mas buscando minimizar os impactos na economia nacional. Entre as alternativas em análise estão a criação de tarifas semelhantes contra produtos dos EUA, um processo na Organização Mundial do Comércio (OMC) e até a quebra de patentes de remédios.

Lula também pretende montar um comitê com empresários para discutir saídas para a crise. Mas já deixou claro: se não houver acordo, o Brasil vai aplicar os mesmos 50% de tarifa sobre os produtos americanos.

Nos bastidores, o governo aponta a família Bolsonaro como responsável pela crise. Segundo o presidente Lula, aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro teriam incentivado Trump a adotar a medida, numa tentativa de pressionar o Judiciário brasileiro.

“O filho dele [Eduardo Bolsonaro] foi lá fazer a cabeça do Trump”, afirmou Lula em entrevista à TV Record, responsabilizando o deputado federal licenciado pela articulação.

Congresso e Planalto em sintonia

Pela primeira vez em semanas, Congresso e governo estão em sintonia. Os presidentes da Câmara e do Senado, Hugo Motta e Davi Alcolumbre, divulgaram uma nota conjunta defendendo que o Brasil aja com “equilíbrio e firmeza” para proteger seus interesses. Eles destacaram que a nova Lei de Reciprocidade Econômica já garante ao país instrumentos legais para reagir.

Redes sociais apoiam resposta dura

Nas redes sociais, a reação do governo ganhou apoio expressivo. Pesquisas apontam que entre 62% e 78% das postagens cobraram uma reação firme e criticaram o que chamaram de “crime de lesa-pátria”. Por outro lado, a mobilização bolsonarista, que tenta jogar a culpa em Lula, teve pouco alcance.

Bannon e Bolsonaro na polêmica

O estrategista político Steve Bannon, aliado de Trump, afirmou que as tarifas seriam retiradas caso o Supremo Tribunal Federal (STF) arquive os processos contra Jair Bolsonaro. “Derrubem o caso, derrubamos as tarifas”, disse.

Depois de manter o silêncio, Bolsonaro se manifestou por meio de nota. Disse admirar Trump e criticou o que chamou de “caça às bruxas” contra ele. “Essa perseguição não é só contra mim, mas contra milhões que lutam por liberdade”, afirmou o ex-presidente.