Ouça agora

Ao vivo

Play
Pause
Sorry, no results.
Please try another keyword
China critica tarifa dos EUA contra Brasil e acusa Trump de “abuso”
Mundo
China critica tarifa dos EUA contra Brasil e acusa Trump de “abuso”
Gregore aceita oferta do Al-Rayyan, mas multa trava saída do Botafogo
Botafogo
Gregore aceita oferta do Al-Rayyan, mas multa trava saída do Botafogo
Fluminense estuda repatriar John Kennedy após queda no Pachuca
Esportes
Fluminense estuda repatriar John Kennedy após queda no Pachuca
Flamengo decide barrar Pedro em jogo contra o São Paulo
Esportes
Flamengo decide barrar Pedro em jogo contra o São Paulo
Morre no Rio, aos 83 anos, a carnavalesca Maria Augusta
Entretenimento
Morre no Rio, aos 83 anos, a carnavalesca Maria Augusta
Trump diz que deve conversar com Lula em algum momento, mas não agora
Mundo
Trump diz que deve conversar com Lula em algum momento, mas não agora
Juliana Marins morreu em uma segunda queda em trilha na Indonésia
Mais Quentes
Juliana Marins morreu em uma segunda queda em trilha na Indonésia

Governo adota cautela após tarifaço de Trump, mas promete reagir se medida entrar em vigor

Congresso promete “firmeza” na defesa dos interesses nacionais.

Siga-nos no

Depois do tarifaço de 50% anunciado por Donald Trump contra produtos brasileiros, o governo Lula adotou uma postura de cautela. A ordem no Planalto é esperar até o dia 1º de agosto, quando as tarifas devem começar a valer, para decidir como reagir.

Por enquanto, a estratégia é apostar no diálogo e tentar reverter a decisão nas próximas semanas. Caso não haja acordo, o governo promete responder à altura, mas buscando minimizar os impactos na economia nacional. Entre as alternativas em análise estão a criação de tarifas semelhantes contra produtos dos EUA, um processo na Organização Mundial do Comércio (OMC) e até a quebra de patentes de remédios.

Lula também pretende montar um comitê com empresários para discutir saídas para a crise. Mas já deixou claro: se não houver acordo, o Brasil vai aplicar os mesmos 50% de tarifa sobre os produtos americanos.

Nos bastidores, o governo aponta a família Bolsonaro como responsável pela crise. Segundo o presidente Lula, aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro teriam incentivado Trump a adotar a medida, numa tentativa de pressionar o Judiciário brasileiro.

“O filho dele [Eduardo Bolsonaro] foi lá fazer a cabeça do Trump”, afirmou Lula em entrevista à TV Record, responsabilizando o deputado federal licenciado pela articulação.

Congresso e Planalto em sintonia

Pela primeira vez em semanas, Congresso e governo estão em sintonia. Os presidentes da Câmara e do Senado, Hugo Motta e Davi Alcolumbre, divulgaram uma nota conjunta defendendo que o Brasil aja com “equilíbrio e firmeza” para proteger seus interesses. Eles destacaram que a nova Lei de Reciprocidade Econômica já garante ao país instrumentos legais para reagir.

Redes sociais apoiam resposta dura

Nas redes sociais, a reação do governo ganhou apoio expressivo. Pesquisas apontam que entre 62% e 78% das postagens cobraram uma reação firme e criticaram o que chamaram de “crime de lesa-pátria”. Por outro lado, a mobilização bolsonarista, que tenta jogar a culpa em Lula, teve pouco alcance.

Bannon e Bolsonaro na polêmica

O estrategista político Steve Bannon, aliado de Trump, afirmou que as tarifas seriam retiradas caso o Supremo Tribunal Federal (STF) arquive os processos contra Jair Bolsonaro. “Derrubem o caso, derrubamos as tarifas”, disse.

Depois de manter o silêncio, Bolsonaro se manifestou por meio de nota. Disse admirar Trump e criticou o que chamou de “caça às bruxas” contra ele. “Essa perseguição não é só contra mim, mas contra milhões que lutam por liberdade”, afirmou o ex-presidente.