Ouça agora

Ao vivo

Reproduzir
Pausar
Sorry, no results.
Please try another keyword
F1: Max Verstappen venceu no Azerbaijão; Gabriel Bortoleto é o 11º
Esportes
F1: Max Verstappen venceu no Azerbaijão; Gabriel Bortoleto é o 11º
Saiba por que Yeferson Soteldo ficou fora da lista do Fluminense contra o Vitória
Fluminense
Saiba por que Yeferson Soteldo ficou fora da lista do Fluminense contra o Vitória
Greve pode prejudicar operações em aeroportos no Brasil
Brasil
Greve pode prejudicar operações em aeroportos no Brasil
Renato Gaúcho após superar o Vitória no Barradão: “Um jogo de muita entrega”
Fluminense
Renato Gaúcho após superar o Vitória no Barradão: “Um jogo de muita entrega”
Funarj celebra a Primavera dos Museus com ampla programação
Cultura
Funarj celebra a Primavera dos Museus com ampla programação
Costa Verde oficializa consórcio para promover turismo e desenvolvimento das cidades
Estado
Costa Verde oficializa consórcio para promover turismo e desenvolvimento das cidades
Após sete anos fechado, reabre o Mercadinho São José, em Laranjeiras
Entretenimento
Após sete anos fechado, reabre o Mercadinho São José, em Laranjeiras

Holocausto: documento revela que Igreja Católica sabia e não se manifestou

Siga-nos no

Foto: Reprodução

Uma carta de 1942 encontrada nos Arquivos do Vaticano sugere que a Igreja Católica tinha conhecimento de que 6.000 pessoas, “principalmente poloneses e judeus”, estavam sendo mortas em fornos todos os dias em Belzec, campo de extermínio nazista na Polônia. O documento encontrado entre os arquivos privados do papa Pio XII foi publicado pelo jornal italiano “Il Corriere della Sera”

O documento inédito, datado de 14 de dezembro de 1942, foi localizado pelo arquivista Giovanni Coco, que garantiu que servirá para tentar “esclarecer e compreender o terrível período em que Pacelli (Pio XII) liderou a Igreja”. “É um caso único, tem um valor enorme”, acrescentou. Na mensagem, enviada pelo jesuíta alemão antinazista Lothar Konig ao secretário particular do papa, são descritas as atrocidades cometidas no forno crematório do campo de concentração de Bełzec, localizado na Polônia ocupada pelos nazistas, e também menciona o “campo de Auschwitz”, afirma o jornal.

Segundo Coco, mesmo que notícias sobre as ações de Adolf Hitler já estivessem chegando aos ouvidos do papa nesta época, essa informação era especialmente importante pelo fato de que, vinha de uma fonte confiável da igreja baseada na Alemanha.
O arquivista, no entanto, afirmou que há a possibilidade de que Pio não tenha visto a carta, mas que ele está “99% certo” porque ela foi entregue ao secretário pessoal do papa, seu “braço direito”. Ele também comentou que Pio tinha medo de falar contra Hitler porque os nazistas atacariam os católicos em retaliação.

Outros historiadores também afirmam que Pio permaneceu em silêncio publicamente porque estava secretamente organizando —ou pelo menos permitindo— que católicos locais ajudassem e salvassem judeus dos nazistas, e ele também temia que os nazistas pudessem atacar os católicos.

A carta, que será divulgada na próxima semana, incluía um apêndice com o número de padres presos no campo de concentração de Dachau, perto de Munique. Mencionava o campo de extermínio de Auschwitz, na Polônia e citava os milhares de poloneses e judeus sendo assassinados pelos nazistas em Belzec.