A taxa de desemprego caiu em 16 Unidades da Federação na passagem do segundo para o terceiro trimestre de 2025, segundo dados da Pnad Contínua divulgados pelo IBGE. Houve aumento em oito estados e estabilidade em outros três, sendo que algumas variações não são estatisticamente significativas. Apenas duas unidades federativas apresentaram quedas relevantes.
Na média nacional, o desemprego recuou de 5,8% para 5,6% no período. Em São Paulo, a taxa passou de 5,1% para 5,2%, enquanto Pernambuco manteve a maior taxa do país, em 10%. Santa Catarina e Mato Grosso registraram as menores taxas, ambos com 2,3%, seguidos por Rondônia e Espírito Santo.
O Rio de Janeiro e Tocantins registraram queda no desemprego, reforçando a acomodação gradual do mercado de trabalho. Nas demais unidades da Federação, o indicador permaneceu estável, sem oscilações estatisticamente relevantes. O cenário segue com níveis historicamente baixos de desocupação.
O desemprego de 5,6% no terceiro trimestre representa o menor patamar desde o início da série histórica, em 2012. O mesmo nível havia sido registrado nos meses anteriores, refletindo a continuidade da recuperação do mercado de trabalho. A Pnad Contínua considera vagas formais e informais, captando empregos com ou sem carteira assinada ou CNPJ.
Nos últimos anos, o mercado de trabalho vem sendo impulsionado por estímulos econômicos, mudanças demográficas e avanços tecnológicos. Economistas observam que a taxa de crescimento da renda e de contratações começa a se estabilizar, sinalizando uma fase de acomodação. Apesar disso, o desemprego deve continuar baixo em termos históricos, mesmo com possíveis desacelerações moderadas.






