No Centro Empresarial Office Tower, na Barra da Tijuca, a concessionária Iguá fez o tamponamento do sistema de esgoto em março deste ano, como forma de cobrar débito contestado pelo condomínio. O prédio possui 418 salas comerciais, e a administração afirma que conseguiu desviar o esgoto por meio de depósitos antigos, mantendo a operação diária com caminhões limpa-fossa.
A administração questionou a cobrança e entrou com ações judiciais, realizando depósitos mensais enquanto aguarda o destamponamento. Marcelo Dias, gerente do condomínio, afirma que a Iguá tentou forçar acordo financeiro, sem sucesso, e que fiscalizações do Inea não registraram irregularidades.
O caso foi levado à AGENERSA e ao Ministério Público, enquanto o Procon-RJ também intensificou fiscalização em prédios comerciais após denúncias similares da Águas do Rio. A Iguá não se manifestou sobre o tamponamento até o momento.
Paralelamente, políticos, como deputados Cláudio Caiado e Jari Oliveira, e a Comissão de Direitos Humanos da Alerj, exigem esclarecimentos sobre a atuação das concessionárias e o tratamento de clientes inadimplentes, reforçando a cobrança por soluções adequadas.