Ouça agora

Ao vivo

Reproduzir
Pausar
Sorry, no results.
Please try another keyword
Câmaras Temáticas orientam políticas públicas regionais na 14ª edição do Cosud
Estado
Câmaras Temáticas orientam políticas públicas regionais na 14ª edição do Cosud
CNU 2025: prova discursiva é neste domingo
Brasil
CNU 2025: prova discursiva é neste domingo
Michelle é a favorita de eleitores para apoio de Bolsonaro, diz Datafolha
Política
Michelle é a favorita de eleitores para apoio de Bolsonaro, diz Datafolha
Trem do Samba leva multidão aos trilhos e às ruas de Oswaldo Cruz
Rio de Janeiro
Trem do Samba leva multidão aos trilhos e às ruas de Oswaldo Cruz
No Rio e em cidades do Brasil, mulheres vão às ruas contra feminicídios
Destaque
No Rio e em cidades do Brasil, mulheres vão às ruas contra feminicídios
Tradicional Árvore da Lagoa volta a iluminar o Natal no Rio
Rio de Janeiro
Tradicional Árvore da Lagoa volta a iluminar o Natal no Rio
‘AeroFla’ tem confusão no fim e PM usa gás de pimenta e balas de borracha
Mais Quentes
‘AeroFla’ tem confusão no fim e PM usa gás de pimenta e balas de borracha

Instrutor admite erro em colisão que matou Phil Haegler em São Conrado

Piloto diz que perdeu o parapente de vista por segundos e afirma que Haegler tinha prioridade de voo

Siga-nos no

Reprodução

O instrutor de asa-delta Sergio Manoel da Silva admitiu ter cometido o erro que resultou na colisão com o parapente de Philip Haegler, em São Conrado, no último dia 20. Em depoimento ao g1, ele afirmou que o empresário, bicampeão brasileiro de voo livre, não errou em nenhum momento e tinha prioridade no tráfego aéreo.

Sergio contou que voava com um aluno e, ao se aproximar da área de pouso, olhou para baixo para soltar a perneira, procedimento padrão. Disse que perdeu Haegler de vista por cerca de três segundos e, ao levantar a cabeça, se assustou com a proximidade do parapente. Tentou uma manobra brusca, mas não conseguiu evitar a colisão.

O piloto relatou que a barra da asa-delta e seu corpo encostaram no parapente, provocando a queda de Haegler, que despencou de cerca de 45 metros e atingiu a fachada de um prédio na Avenida Prefeito Mendes de Morais. Ele afirmou estar abalado, buscar apoio psicológico e se colocou à disposição da polícia.

Segundo o Código de Aviação Desportiva, a preferência é sempre do piloto que está mais abaixo — posição ocupada por Haegler no momento do acidente. A 15ª DP apura o caso, e Sergio pode ser indiciado por homicídio culposo. Para amigos do empresário, foi uma falha técnica rápida, mas determinante.

Nesta quinta, amigos e familiares homenagearam Haegler no Gramado do Clube São Conrado de Voo Livre, que passou a se chamar Campo de Pouso Phil. Um dos nomes mais reconhecidos do voo livre no país, ele marcou gerações e era amigo de Pepê, morto em 1991. O filho de Pepê destacou a importância de Haegler em sua vida.