A Justiça de São Paulo autorizou, no último dia 18 de dezembro, que a cantora Anitta seja intimada durante um de seus shows previstos para o início de 2026. A decisão ocorre após repetidas tentativas sem sucesso de localizar a artista para dar andamento a um processo judicial que tramita desde 2024.
A ação foi movida pela estilista Lucia Helena e pela marca Ropahrara, que pedem indenização estimada em aproximadamente R$ 1 milhão. Segundo as autoras, as constantes viagens internacionais e as mudanças de endereço da cantora inviabilizaram até agora a citação formal, etapa indispensável para a continuidade do processo.
As autoras alegam que Anitta e a empresa C&A teriam utilizado, sem autorização, peças criadas pela estilista em produções audiovisuais. De acordo com a ação, os figurinos teriam aparecido nos clipes das músicas Vai Malandra e Funk Rave, caracterizando suposta violação de direitos autorais.
Diante da dificuldade em efetivar a citação, a Justiça acatou o pedido para que a intimação seja realizada pessoalmente por um oficial de Justiça durante uma das apresentações da turnê Ensaios da Anitta. Os shows mencionados no processo estão marcados para 24 de janeiro, em Campinas, e 8 de fevereiro, na capital paulista.
Na petição, a estilista argumenta que a intimação durante eventos públicos tem se tornado uma alternativa comum em casos envolvendo artistas de difícil localização, citando precedentes semelhantes com outros nomes do meio artístico.
Ao longo de 2025, o processo também registrou tentativas de contato por meio das redes sociais e pedidos de retirada dos clipes das plataformas digitais, sob a alegação de uso indevido das criações. Com a decisão judicial, as autoras esperam finalmente viabilizar a citação de Anitta e dar seguimento às próximas etapas da ação.






