Ouça agora

Ao vivo

Play
Pause
Sorry, no results.
Please try another keyword
Flu sai na frente, mas Palmeiras vira no Maracanã
Esportes
Flu sai na frente, mas Palmeiras vira no Maracanã
Eli Soares está confirmado como atração da Angra Expo 2025
Angra dos Reis
Eli Soares está confirmado como atração da Angra Expo 2025
Pique Novo e Rastapé vai agitar o final de semana em Campos
Entretenimento
Pique Novo e Rastapé vai agitar o final de semana em Campos
Ônibus da Saúde oferece atendimento exclusivo às mulheres em Nova Iguaçu
Nova Iguaçu
Ônibus da Saúde oferece atendimento exclusivo às mulheres em Nova Iguaçu
Universitários e formandos de Medicina debatem empregabilidade em Maricá com o prefeito
Maricá
Universitários e formandos de Medicina debatem empregabilidade em Maricá com o prefeito
1º Festival de Vela de Cabo Frio será realizado de 8 a 10 de agosto
Costa do Sol
1º Festival de Vela de Cabo Frio será realizado de 8 a 10 de agosto
Brasil reclama de tarifaço de Trump na OMC e recebe apoio de 40 países
Mundo
Brasil reclama de tarifaço de Trump na OMC e recebe apoio de 40 países

La Niña deve substituir El Niño e aliviar o calor

Siga-nos no

Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

Este ano o Brasil não terá um clima normal. Mas, ao menos, deve haver alívio para o calor escaldante, que bate recordes de temperatura mensais desde setembro de 2023. Há 90% de probabilidade de uma La Niña substituir a partir de julho o El Niñp, afirma uma Nota Técnica preparada para a Casa Civil pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden).

Provocada pelo resfriamento do Oceano Pacífico Tropical, a La Niña é o oposto do El Niño e deve refrescar boa parte do Brasil e do mundo. Como seu “irmão” climático, a Niña é um fenômeno global com impacto em todos os continentes. Com ela, são esperadas frentes frias mais intensas e prolongadas. O alívio do calor é bem-vindo, mas, como o Niño, a Niña também é uma anomalia e pode provocar secas e chuvas torrenciais.

O que os cientistas dizem ser impossível de saber com certeza agora será a intensidade da Niña. Esse tipo de fenômeno pode ressurgir em intervalos de tempo que variam de 2 a 7 anos. O episódio mais recente registrado perdurou de julho de 2020 a fevereiro de 2023. E as Niñas costumam ser mais prolongadas do que os Niños.

Já o atual El Niño perde potência rapidamente, mas deve se manter ativo até maio. E, enquanto isso, continuará a causar anomalias, como calor acima da média em todo Brasil, chuvas intensas no Sul e incêndios em Roraima. Mantidas as condições atuais do Pacífico, junho será um mês de transição.
As Niñas também podem provocar extremos de chuva no Sudeste, Norte e Nordeste, mas ainda é cedo para saber se isso ocorrerá. A Nota Técnica chama a atenção para o risco de chuvas extremas em toda a porção leste de SP e litoral sul do RJ.