Liniker foi o grande nome brasileiro da 26ª edição do Grammy Latino, realizada nesta quinta-feira (13), em Las Vegas. A artista venceu três categorias — Melhor Álbum de Pop Contemporâneo em Língua Portuguesa com “Caju”, Melhor Interpretação Urbana em Língua Portuguesa e Melhor Canção em Língua Portuguesa com “Veludo Marrom” — e se tornou a maior vencedora do país na edição de 2025, consolidando sua força criativa e estética na música latina.
Além de Liniker, outros artistas brasileiros também tiveram noite de destaque. O álbum “Dominguinho”, de João Gomes, Mestrinho e Jota.pê, venceu como Melhor Álbum de Música de Raízes em Língua Portuguesa. No samba e pagode, o Sorriso Maroto levou o prêmio com “Sorriso Eu Gosto No Pagode Vol. 3 – Homenagem ao Fundo de Quintal”. Já Luedji Luna conquistou o troféu de Melhor Álbum de Música Popular Brasileira/Música Afro Portuguesa Brasileira com “Um Mar Pra Cada Um”.
Na música alternativa, o Baianasystem venceu a categoria de Melhor Álbum de Rock ou Música Alternativa em Língua Portuguesa com “O Mundo Dá Voltas”, reforçando a mistura baiana de tradição e modernidade. O sertanejo também foi reconhecido, com Chitãozinho & Xororó vencendo Melhor Álbum de Música Sertaneja por “José & Durval”.
O jazz brasileiro brilhou novamente no cenário internacional: Hamilton de Holanda foi vencedor, em empate, na categoria Melhor Álbum de Jazz Latino com “Hamilton de Holanda Trio Live in NYC”.
Entre os prêmios gerais, Bad Bunny levou o Álbum do Ano com “Debí Tirar Más Fotos”, mas a noite teve forte presença brasileira — e Liniker no centro do palco como símbolo dessa representatividade e potência musical.






