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Lula determina translado do corpo de Juliana Marins e desautoriza negativa do Itamaraty

Foto: Reprodução

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) informou nesta quinta-feira (26) que determinou ao Ministério das Relações Exteriores que cuide do translado do corpo de Juliana Marins, brasileira de 27 anos morta após uma queda em trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia. A informação foi publicada por Lula em suas redes sociais e contradiz posição oficial do Itamaraty divulgada no dia anterior.

“Conversei hoje por telefone com Manoel Marins, pai de Juliana Marins, para prestar a minha solidariedade neste momento de tanta dor. Informei a ele que já determinei ao Ministério das Relações Exteriores que preste todo o apoio à família, o que inclui o translado do corpo até o Brasil”, escreveu o presidente.

Na quarta-feira (25), o Itamaraty havia informado à família que a legislação brasileira “proíbe expressamente” o uso de recursos públicos para esse tipo de operação, o que gerou forte repercussão nas redes sociais. Críticos do governo, especialmente figuras ligadas à oposição, acusaram o Palácio do Planalto de insensibilidade diante da tragédia e passaram a pressionar o Executivo a agir.

A morte de Juliana, natural de Niterói (RJ), ocorreu após uma queda de penhasco durante trilha no monte Rinjani, na ilha de Lombok, na última sexta-feira (20). O corpo foi localizado apenas na terça-feira (24), após buscas em áreas de difícil acesso.

A recusa inicial do Itamaraty foi comparada por internautas com o envio de um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) ao Peru, em 2023, para trazer ao Brasil a ex-primeira-dama peruana Nadine Heredia, que recebeu asilo político do governo Lula. Outros usuários também lembraram da mobilização da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, para o resgate do cavalo Caramelo, ilhado sobre um telhado durante as enchentes no Rio Grande do Sul.

Diante da omissão inicial do governo federal, o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves (PDT), chegou a anunciar que a prefeitura arcaria com os custos do transporte, com base na informação de que o translado internacional seria responsabilidade da família.

A mudança de posição do presidente tenta conter o desgaste político e amenizar a repercussão negativa do episódio.