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Lula deve escolher Jorge Messias para o lugar de Barroso no STF

A nomeação deve ser oficializada nos próximos dias

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reprodução

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu indicar o advogado-geral da União, Jorge Messias, para ocupar a cadeira deixada por Luís Roberto Barroso no Supremo Tribunal Federal. A informação foi revelada pelo colunista Igor Gadelha, do Metrópoles, e confirmada por ao menos cinco auxiliares e aliados do Planalto. A nomeação deve ser oficializada nos próximos dias e marca mais uma movimentação estratégica de Lula na composição da Corte.

Procurador da Fazenda Nacional desde 2007, Messias tem 45 anos e reúne experiência técnica e política. Durante o governo Dilma Rousseff, atuou como subchefe para Assuntos Jurídicos da Presidência e ganhou a confiança do núcleo próximo ao atual presidente. À frente da Advocacia-Geral da União desde o início do terceiro mandato de Lula, tem se destacado pela condução de temas sensíveis e pela interlocução entre o Executivo e o Judiciário. Caso seja aprovado, poderá permanecer no Supremo por até três décadas, conforme as regras atuais de aposentadoria compulsória.

Com a escolha de Messias, o Planalto deixou de lado outras possibilidades que vinham sendo ventiladas, como a do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) — nome defendido por ministros como Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes. A decisão reforça a influência política do PT na articulação e a preferência por um perfil de Estado, capaz de dar previsibilidade e estabilidade institucional às decisões do tribunal.

A indicação seguirá agora para o Senado Federal, onde o jurista será sabatinado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) antes de ter seu nome submetido à votação no plenário. A aprovação formal abre caminho para que ele tome posse como ministro e assuma a vaga de Barroso, que antecipou sua aposentadoria aos 67 anos, ainda que pudesse permanecer até os 75.

A escolha é uma das mais relevantes do atual governo — e terá impacto direto na interpretação da Constituição e no equilíbrio interno do STF nos próximos anos.