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Lula lidera cenários de 1º turno em pesquisa Ipsos-Ipec para 2026

Michelle Bolsonaro aparece numericamente à frente de Flávio, Eduardo e Tarcísio entre candidatos ligados à direita

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Reprodução

A última pesquisa Ipsos-Ipec mostra que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera em todos os quatro cenários estimulados de primeiro turno para o pleito de 2026 e que nomes ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) atingem patamar semelhante na segunda posição, quando testados separadamente contra o petista e um grupo de governadores da direita. Numericamente, porém, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) atinge percentual maior que o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), escolhido como sucessor do pai na semana passada, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Rali: Veja os resultados das últimas pesquisas no agregador do GLOBO

Pesquisa: 40% dos eleitores avaliam governo como ruim ou péssimo, e 30% o veem como ótimo ou bom, mostra Ipsos-Ipec

O levantamento mostra que, ao ter o nome testado contra nomes à direita, Lula contabiliza os mesmos 38% das intenções de voto nos quatro cenários, superando os adversários. O melhor desempenho entre aliados do ex-presidente é o de Michelle, que alcança 23%. No lugar de Michelle, contra a mesma lista de adversários, Flávio soma 19%, enquanto Eduardo marca 18%, e Tarcísio contabiliza 17%.

Outros governadores testados, como Ronaldo Caiado (União), de Goiás, Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, e Ratinho Júnior (PSD), do Paraná, registraram menos de 10% das intenções de voto nos quatro cenários ao enfrentar Lula, Tarcísio e membros do clã Bolsonaro.

Quando analisado apenas o eleitorado que votou em Bolsonaro no segundo turno da eleição de 2022, Michelle também aparece à frente, com 50% da preferência desse grupo. Flávio atrai intenções de voto de 43%, enquanto Eduardo alcança 42%, e Tarcísio marca 37% entre quem escolheu o ex-presidente no pleito passado. Todos esses nomes recebem mais apoio dessa fatia da população que Zema, Caiado e Ratinho Jr.

A pesquisa também mostra que Lula apresenta o maior índice de rejeição entre os nomes testados (44%), seguido de Flávio (35%), Eduardo (32%) e Michelle (30%). Não votariam em Tarcísio 11% dos entrevistados, percentual menor que os contabilizados por Ratinho (13%) e Zema (13%) e maior que o de Caiado (10%).

Veja a rejeição:

Lula (PT): 44%;

Flávio Bolsonaro (PL): 35%;

Eduardo Bolsonaro (PL): 32%;

Michelle Bolsonaro (PL): 30%

Ratinho Júnior (PSD): 13%;

Romeu Zema (Novo): 13%;

Tarcísio de Freitas (Republicanos): 11%;

Ronaldo Caiado (União Brasil): 10%;

Poderia votar em todos: 1%;

Não sabem/não responderam: 7%.

Percepção sobre a candidatura de Lula

Embora o petista apareça na liderança, 57% dos entrevistados afirmam que ele não deveria se candidatar à reeleição. O índice, no entanto, teve um recuo de cinco pontos percentuais em relação a agosto (62%), mas permaneceu alto entre evangélicos (69%), com ensino superior completo (67%), moradores da região Sul (67%), eleitores de Bolsonaro em 2022 (90%), além dos que votaram em branco ou nulo (80%). Outros 40% dos entrevistados afirmam que o petista deve disputar novamente a presidência em 2026, enquanto 3% não souberam ou não quiseram responder.

O levantamento também mostrou que 49% avaliaram como negativa a ausência de Bolsonaro nas urnas no próximo ano, enquanto 40% veem a inelegibilidade como positiva.

Questionados sobre o perfil ideológico desejado para o próximo presidente, 38% disseram que “não têm preferência” e que “o que importa é a capacidade de governar o país”. Outros 27% gostariam que fosse eleito um presidente alinhado com a direita (dos quais 21% dizem alguém ligado ao bolsonarismo), 10% um presidente mais de centro e 18% uma pessoa alinhada à esquerda, dos quais 15% ao lulismo.

A pesquisa realizou 2 mil entrevistas, com eleitores distribuídos em 131 municípios, entre os dias 4 e 8 de dezembro. O nível de confiança da pesquisa é de 95%, e a margem de erro máxima estimada para o total da amostra é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.