A trajetória de Steffani da Silva Clementino, moradora do bairro Fazendinha, evidencia a importância do Banco de Leite Humano de Volta Redonda. Mãe de dois meninos prematuros, ela viu ambos dependerem da doação de leite materno para ganhar peso e se recuperar na UTI Neonatal do Hospital São João Batista. Entre 2023 e 2025, cada ml doado fez diferença para a sobrevivência dos bebês.
Benjamim, o primeiro filho, nasceu aos sete meses de gestação e permaneceu 70 dias internado. Inicialmente, Steffani conseguiu fazer a ordenha, mas o estresse da longa internação fez o leite secar. A mãe relata que o acolhimento da equipe e o fornecimento contínuo de leite pasteurizado foram fundamentais para a recuperação do recém-nascido durante todo o período hospitalar.
A história se repetiu com Benício, que também nasceu prematuro e enfrentou dois meses de internação. Dessa vez, Steffani não conseguiu produzir leite, mas encontrou novamente apoio no Banco de Leite. Ela destaca que o cuidado da equipe e o fornecimento diário garantiram a nutrição adequada do filho, contribuindo para que ele chegasse ao primeiro ano de vida com saúde.
Profissionais do Banco de Leite e do bloco materno-infantil reforçam que o serviço atua de forma integrada para orientar mães, apoiar o aleitamento e garantir a qualidade do leite doado. A unidade atende mulheres de Volta Redonda e cidades vizinhas, oferecendo sala de ordenha, acompanhamento especializado e distribuição segura do leite processado. Cada doação representa alimento e esperança para famílias inteiras.
O Banco de Leite também realiza coleta domiciliar e fornece frascos adequados para o armazenamento. Para doar, é preciso estar amamentando, ser saudável e apresentar exames compatíveis. As equipes de Volta Redonda e Barra Mansa continuam mobilizadas para ampliar o número de doadoras e garantir que nenhum bebê prematuro fique sem o leite que precisa para sobreviver.






