Ouça agora

Ao vivo

Reproduzir
Pausar
Sorry, no results.
Please try another keyword
Zona Norte avança na implementação dos Corredores de Sustentabilidade do Rio em Oswaldo Cruz
Rio de Janeiro
Zona Norte avança na implementação dos Corredores de Sustentabilidade do Rio em Oswaldo Cruz
Chuva forte atinge o Rio na madrugada e derruba árvores em vários bairros
Destaque
Chuva forte atinge o Rio na madrugada e derruba árvores em vários bairros
Porto do Rio terá investimento de R$ 948 milhões em terminal de contêineres
Economia
Porto do Rio terá investimento de R$ 948 milhões em terminal de contêineres
Engavetamento com carreta em chamas interdita a Via Dutra em Barra Mansa
Sul Fluminense
Engavetamento com carreta em chamas interdita a Via Dutra em Barra Mansa
Bala de canhão de 1711 é incorporada ao patrimônio cultural do Rio de Janeiro
Cultura
Bala de canhão de 1711 é incorporada ao patrimônio cultural do Rio de Janeiro
Morre Peter Greene, ator de ‘Pulp Fiction’ e ‘O Máscara’, aos 60 anos
Famosos
Morre Peter Greene, ator de ‘Pulp Fiction’ e ‘O Máscara’, aos 60 anos
Brasileiros devem gastar em média R$ 1 mil com festas de fim de ano, aponta Serasa
Economia
Brasileiros devem gastar em média R$ 1 mil com festas de fim de ano, aponta Serasa

Mães que enfrentaram a perda de seus filhos pela violência assumem o comando no Grito dos Excluídos

Siga-nos no

Imagem: Divulgação

Dezenas de pessoas se reuniram nesta manhã de quinta-feira, dia 7, na região da Uruguaiana, no Centro do Rio, para participar da 29ª edição do Grito dos Excluídos, um evento tradicionalmente realizado no feriado de 7 de setembro desde o ano de 1995. Neste ano, o destaque foi a presença das mães que perderam seus filhos para a violência no estado do Rio, que lideraram o ato erguendo cartazes com mensagens como “Lute como uma mãe”, “Mães de vítimas em luta” e “Pelo fim da violência policial e do estado”. Além disso, mulheres das comunidades da Rocinha, na Zona Sul do Rio, de Manguinhos e da Maré, na Zona Norte, também marcaram presença.

A cada ano, o grupo seleciona um tema central para ser debatido durante os protestos, e neste ano eles trouxeram a pergunta: “Qual é a sua sede e fome?”. Além disso, diversas outras causas foram abordadas no ato, que teve início às 9 horas na esquina da Avenida Presidente Vargas com a Rua Uruguaiana, seguindo em direção à Praça Mauá.

O evento contou com a participação de manifestantes em geral, sindicatos, movimentos sociais e políticos, todos erguendo bandeiras pedindo o fim da violência no estado, a erradicação da fome, a redução das desigualdades sociais e a melhoria das condições de moradia, saúde e educação. Adriana da Silva Nalesso, presidente da Federação das Trabalhadoras e dos Trabalhadores no Ramo Financeiro do Rio de Janeiro (Federa-RJ) e vice-presidente da CUT, destacou que esta data não apenas celebra o desfile cívico, mas também é um momento de luta por moradia, dignidade, respeito, comida no prato, democracia e justiça social. Ela enfatizou que é responsabilidade tanto do governo quanto da sociedade se mobilizarem e lutarem por essas causas.

O Grito dos Excluídos aconteceu a poucos metros de onde estava ocorrendo o desfile cívico-militar tradicional. Esta celebração retornou à Avenida Presidente Vargas, no Centro do Rio, após dois anos de suspensão devido à pandemia de Covid-19 e às comemorações do bicentenário da Independência, que aconteceram em Copacabana, na Zona Sul do Rio. O evento também teve lugar em São Paulo, onde os manifestantes se concentraram na Praça Oswaldo Cruz e marcharam em direção ao Parque Ibirapuera, percorrendo cerca de 3 km.

Durante a concentração, uma liderança discursou ao microfone e mencionou que o protesto havia sido interrompido nos últimos dois anos devido à “violência e intimidação”, sugerindo que esses conflitos foram estimulados pelo governo de Jair Bolsonaro.

Mais Quentes