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Mercado de Natal fortalece economia criativa e artesanato em Angra dos Reis

Evento da Vila do Noel impulsiona renda de artesãs e empreendedoras e valoriza a identidade cultural do município

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Reprodução

Integrado à programação da Vila do Noel, o Mercado de Natal tem se consolidado como um espaço de valorização da economia criativa em Angra dos Reis. Instalado na Praça General Osório, o ambiente vai além da decoração temática e das atrações culturais, reunindo artesanato, gastronomia e histórias de superação que fortalecem a geração de renda e o reconhecimento do trabalho manual no município.

Em funcionamento até o dia 23 de dezembro, das 17h às 22h, o Mercado de Natal reúne artesãs e empreendedoras de diferentes bairros da cidade, que encontram no evento uma oportunidade concreta de ampliar as vendas, divulgar seus produtos e conquistar novos públicos, especialmente no período que antecede o Natal.

Moradora do Morro do Peres, Élida Martins Menezes, que trabalha com acessórios de cabelo e costura criativa, destaca o impacto positivo da feira em sua renda.

— Essa feira, que acontece todo ano em Angra, nos ajuda muito. Começo a produzir três ou quatro meses antes e, durante o evento, continuo repondo as peças que vendem. Nesse período, minhas vendas aumentam, em média, 30% – relata.

Já Luciana de Carvalho, artesã de crochê e pintura em tecido, moradora do Bracuí e participante desde a primeira edição, em 2017, ressalta os desafios enfrentados pelas mulheres artesãs e a importância da persistência.

— O transporte e a produção são desafios, porque somos mulheres, cuidamos da casa, da família, da compra da matéria-prima e da produção. Mesmo assim, seguimos firmes. A expectativa é de um movimento ainda melhor às vésperas do Natal – afirma.

Pela primeira vez do Mercado de Natal, Ana Paula Lourenço Silvana, moradora do Morro da Cruz, produz peças religiosas e decoração natalina. Ela comemora a experiência.

— Está sendo muito legal, bonito e encantador. As pessoas elogiam bastante e estão conhecendo meu trabalho. Comecei a produzir em julho, porque é desafiador, mas está valendo muito a pena – conta.

Na área da alimentação, Ana Luiza, responsável pela tenda A Alegria dos Crepes, participa do evento há quatro anos e destaca o aumento significativo do movimento na semana que antecede o Natal.

— As pessoas gostam muito e recebo muitos elogios. O movimento está bom e a expectativa é melhorar ainda mais na última semana antes do Natal. Vendo crepe o ano inteiro, mas durante a feira as vendas aumentam bastante. É um público maior e diferente – explica.

Para a secretária de Cultura e Patrimônio, Marlene Ponciano, o Mercado de Natal é uma importante ferramenta de valorização cultural e econômica.

— O Mercado de Natal é um espaço de valorização do talento angrense. Cada peça artesanal carrega história, identidade e afeto. Ao fortalecer o artesanato local, promovemos geração de renda, autonomia e reconhecimento para quem mantém viva a cultura do fazer manual. Essa iniciativa reforça nosso compromisso com a economia criativa e com a construção de uma cidade mais inclusiva e culturalmente ativa – destaca.