O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes decidiu manter a prisão preventiva do general Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa do governo Bolsonaro. A detenção foi renovada nesta segunda-feira (3/11), após o militar atingir o limite de 90 dias de prisão preventiva.
Braga Netto foi condenado a mais de 27 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado, em conjunto com Bolsonaro e outros aliados. Moraes apontou receio fundamentado de fuga, considerando situações análogas de condenados do mesmo caso.
O Código Penal exige revisão da prisão a cada 90 dias para evitar ilegalidades. A última decisão sobre a detenção de Braga Netto foi em 5/8, quando pedidos de liberdade provisória foram rejeitados.
Entre os condenados da trama golpista estão Bolsonaro, Alexandre Ramagem, Almir Garnier Santos, Anderson Torres, Augusto Heleno, Mauro Cid e Paulo Sérgio Nogueira. Braga Netto é o único preso, acusado de financiar acampamentos golpistas e planejar atentado contra Moraes.
O caso segue sob acompanhamento do STF, que mantém a prisão preventiva como medida para garantir a aplicação da lei penal. A decisão reafirma a gravidade do envolvimento do general na tentativa de golpe e na coordenação de atos contra a democracia.






