Ouça agora

Ao vivo

Reproduzir
Pausar
Sorry, no results.
Please try another keyword
Governo oficializa novas regras para emissão de CNH
Brasil
Governo oficializa novas regras para emissão de CNH
Liesa divulga datas dos ensaios técnicos do Carnaval Rio 2026
Rio de Janeiro
Liesa divulga datas dos ensaios técnicos do Carnaval Rio 2026
Lula sanciona lei que aumenta penas para crimes contra vulneráveis
Destaque
Lula sanciona lei que aumenta penas para crimes contra vulneráveis
Foragido condenado por homicídio é preso em Maricá após operação de inteligência da DHNSG
Maricá
Foragido condenado por homicídio é preso em Maricá após operação de inteligência da DHNSG
CAPs Figueira, em Caxias, é entregue totalmente reformado
Baixada Fluminense
CAPs Figueira, em Caxias, é entregue totalmente reformado
Rio começa a semana com mais de 4 mil vagas de empregos e estágios
Empregos
Rio começa a semana com mais de 4 mil vagas de empregos e estágios
Papai Noel abre celebração do Natal Iluminado em Duque de Caxias
Baixada Fluminense
Papai Noel abre celebração do Natal Iluminado em Duque de Caxias

Morre a atriz Lea Garcia, aos 90 anos

Siga-nos no

Imagem: Reprodução

Na terça-feira, aos 90 anos de idade, faleceu a renomada atriz Lea Garcia. Ela estava presente no Festival de Gramado, onde seria honrada com o troféu Oscarito em reconhecimento à sua carreira. A notícia foi confirmada pelos familiares de Lea através das redes sociais. A causa do falecimento foi um infarto, conforme informado pelo seu filho.

Durante todos os dias do festival, Lea esteve presente, interagindo e participando ativamente. Ela inclusive posou sorridente ao lado do troféu Kikito. A carioca Léa Lucas Garcia de Aguiar iniciou sua trajetória nos palcos aos 19 anos de idade, ao estrelar a peça “Rapsódia Negra”, escrita por Abdias do Nascimento.

Ela fez sua estreia na televisão no Grande Teatro da TV Tupi ainda na década de 50. Foi para a Globo em 1970 na novela Assim na Terra como no Céu, na qual interpretou Dalva, a empregada do personagem de Jardel Filho. Em 1972, participou do primeiro programa gravado inteiramente em cores no Brasil: um episódio de Caso Especial chamado Meu Primeiro Baile. Em 1976, Léa interpretou sua primeira vilã em “Escrava Isaura”. O papel de Rosa fez Léa ser reconhecida pelo público, mas também lhe rendeu problemas: a atriz chegou a sofrer violência física de telespectadores que odiavam a personagem.

Além de referência, Léa foi grande investidora do cinema negro brasileiro. Como roteirista, adaptou para as telas textos de autores negros como Cidinha da Silva, Luiz Silva Cuti e Muniz Sodré. Ela também participou de filmes como “As Filhas do Vento” (2005), que tem questões raciais como temática central e foi realizado por um elenco negro.