O jornalismo do Rio de Janeiro perdeu neste domingo (19) uma de suas vozes mais marcantes. Jourdan Amóra, diretor do jornal A Tribuna, faleceu por volta das 10h30 no Complexo Hospitalar de Niterói (CHN), aos 84 anos, em decorrência de falência múltipla dos órgãos. Ele estava internado havia cerca de duas semanas.
O velório acontece nesta segunda-feira (20), das 12h45 às 14h45, no Cemitério Parque da Colina, em Pendotiba, Niterói, com sepultamento logo em seguida.
Em reconhecimento à sua trajetória, o governo do estado do Rio de Janeiro decretou luto oficial de três dias, conforme o Decreto nº 49.929, assinado pelo governador Cláudio Castro e publicado em edição extra do Diário Oficial. O texto destaca o “legado de integridade e consciência social” de Amóra e sua contribuição para a consolidação do jornalismo fluminense como “instrumento de cidadania e defesa dos valores democráticos”.
Jourdan Norton Wellington de Barros Amóra construiu uma carreira sólida no jornalismo impresso, marcada por ética, dedicação e compromisso com a formação de novas gerações de profissionais. O decreto ressalta ainda o “sentimento de tristeza e solidariedade de todo o povo fluminense” com sua morte.
Durante o período de luto, as bandeiras em órgãos públicos estaduais serão hasteadas a meio-mastro.
Em nota, o governador Cláudio Castro afirmou que o gesto é uma forma de homenagear um dos maiores nomes da comunicação do estado: “O luto oficial expressa nosso respeito à memória e à contribuição de Jourdan Amóra ao povo do Rio de Janeiro”.