O Ministério Público do Distrito Federal recorreu nesta terça-feira (12/08) contra a decisão da Justiça e pediu que o atacante do Flamengo Bruno Henrique também vire réu por estelionato.
Em julho, o jogador virou réu por fraude em apostas esportivas. No recurso desta terça, os promotores pedem que Justiça também aceite acusação de estelionato e pedido de imposição de medidas cautelares.
Os promotores solicitam ainda que seja acolhido o pedido de imposição de fiança de R$ 2 milhões ao jogador e que todos os investigados fiquem impedidos de realizar atividade de natureza econômica ou financeira relacionada às apostas esportivas, incluindo:
proibição de firmar contratos de patrocínio; proibição de publicidade pessoal com qualquer casa de apostas; suspensão de contratos dessa natureza caso vigentes.
Outra requisição é que os réus fiquem proibidos de criar contas em plataformas de quaisquer das casas autorizadas a funcionar no Brasil e de efetivar apostas, ainda que por interpostas pessoas, em qualquer evento esportivo.
Em julho, a Justiça do DF tornou réus o atacante e o irmão dele Wander Nunes Pinto Júnor por fraude em apostas esportivas. A decisão é do juiz Fernando Brandini Barbagalo, da 7ª Vara Criminal do DF.
Segundo o Ministério Público do DF, o atleta teria forçado um cartão amarelo durante uma partida disputada contra o Santos, em novembro de 2023, no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília.