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MPRJ vai recorrer da decisão de absolvição no caso do incêndio no Ninho do Urubu

Justiça do Rio entendeu que não houve provas suficientes contra os acusados

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reprodução

O Ministério Público do Rio (MPRJ) afirmou, nesta quarta-feira (22/10), que irá recorrer da decisão de absolvição de sete réus no processo sobre as responsabilidades do incêndio que matou 10 adolescentes atletas do Flamengo e deixou três feridos, no alojamento do Ninho do Urubu, em Vargem Grande, Zona Sudoeste, em 2019.

Em maio, a Promotoria de Justiça vinculada à 36ª Vara Criminal da Capital pediu a condenação dos acusados destacando que o incêndio poderia ter sido evitado, não sendo um acidente, mas sim um resultado direto da conduta dos envolvidos.

De acordo com o órgão, os acusados tinham conhecimento que o local funcionava de forma irregular, sem autorização oficial e sem o certificado do Corpo de Bombeiros. Mesmo com várias multas e interdições, o Centro de Treinamento Presidente George Helal continuava em atividade.

O MPRJ destacou que havia problemas elétricos e falta de manutenção nos aparelhos de ar-condicionado do alojamento. O fogo teria iniciado dentro de um desses equipamentos. Além disso, o órgão apontou diversas falhas graves nos contêineres usados como dormitórios, como: janelas com grades; portas de correr que travaram durante o incêndio; apenas uma saída, localizada longe do quarto onde todos os adolescentes morreram; ausência de um sistema de combate a incêndio; e materiais altamente inflamáveis.

Nesta terça-feira (21), o juiz Tiago Fernandes de Barros, da 36ª Vara Criminal da Comarca da Capital, do Tribuna de Justiça do Rio (TJRJ), pontuou que não houve provas suficientes de que os acusados tivessem concorrido de forma direta para o incêndio, destacando que não se pode responsabilizar criminalmente alguém apenas em razão do cargo que ocupava, sem ter comprovação efetiva de sua ação ou omissão determinante para o resultado.

Os réus respondiam por incêndio culposo. Foram absolvidos: Antônio Márcio Mongelli Garotti, ex-diretor de Meios do Flamengo; Marcelo Maia de Sá, ex-diretor adjunto de Patrimônio (Obras); Edson Colman da Silva, sócio proprietário da empresa que fazia a manutenção dos ares-condicionados do alojamento; Fábio Hilário da Silva, engenheiro elétrico da NHJ, companhia responsável pelos contêineres; Cláudia Pereira Rodrigues, diretora Administrativa e Comercial da NHJ; Weslley Gimenes, engenheiro civil da NHJ; e Danilo da Silva Duarte, engenheiro de produção da NHJ.