Ouça agora

Ao vivo

Reproduzir
Pausar
Sorry, no results.
Please try another keyword
Secretaria de esporte lança o projeto Rio: Capital do Futebol Feminino
Rio de Janeiro
Secretaria de esporte lança o projeto Rio: Capital do Futebol Feminino
Onça-parda resgatada pelos Bombeiros em Resende é devolvida à natureza
Sul Fluminense
Onça-parda resgatada pelos Bombeiros em Resende é devolvida à natureza
Castramóvel de Nova Iguaçu inicia atendimento na segunda-feira
Nova Iguaçu
Castramóvel de Nova Iguaçu inicia atendimento na segunda-feira
STF julga nesta semana núcleo 2 da trama golpista este semana
Brasil
STF julga nesta semana núcleo 2 da trama golpista este semana
Violência e censura afetam nove em cada dez professores brasileiros
Brasil
Violência e censura afetam nove em cada dez professores brasileiros
Multa contra rede X coloca UE e EUA em nova rota de colisão
Mundo
Multa contra rede X coloca UE e EUA em nova rota de colisão
Câmaras Temáticas orientam políticas públicas regionais na 14ª edição do Cosud
Estado
Câmaras Temáticas orientam políticas públicas regionais na 14ª edição do Cosud

No Rio, 70% dos envolvidos no tráfico dizem que deixariam o crime, aponta pesquisa

Levantamento do Instituto Data Favela mostra que a maioria sairia do tráfico se tivesse oportunidade de trabalho.

Siga-nos no

Reprodução

Uma pesquisa inédita do Instituto Data Favela, divulgada nesta segunda-feira (17/11), mostrou que 70% das pessoas envolvidas com o tráfico no Rio de Janeiro deixariam a atividade se tivessem uma chance real no mercado de trabalho. No país, o índice é de 58%. O levantamento ouviu mais de 4 mil entrevistados em 23 estados.

No recorte por estado, Rondônia e Rio lideram a intenção de abandono do crime, com 74% e 70% dos entrevistados, respectivamente. Goiás aparece com 63%, seguido por São Paulo (53%) e Bahia (51%). No extremo oposto, o Distrito Federal registrou apenas 7% de pessoas dispostas a sair do tráfico.

Sobre o que fariam ao deixar o crime, 22% afirmaram que gostariam de abrir o próprio negócio. Outros 20% aceitariam um emprego com carteira assinada e 15% buscariam vagas com horários flexíveis. A pesquisa também apontou que 68% dos entrevistados não têm orgulho do que fazem.

A falta de dinheiro foi o principal motivo citado para a entrada no tráfico, mencionada por 49% dos respondentes. Violência, alcoolismo e drogas apareceram em 13% das justificativas. Entre os mais jovens, de 13 a 16 anos, 18,4% disseram ter entrado por viverem nas ruas, em abrigos ou sem perspectiva de trabalho.

Quando pensam no futuro, o comportamento muda: 84% afirmaram que não deixariam que seus filhos entrassem para o crime, revelando consciência dos riscos e desejo de interromper o ciclo dentro das famílias.