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Nova Iguaçu: da Cidade Perfume à Capital da Baixada

História, cultura e curiosidades ajudam a explicar por que o município se tornou referência na região

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Reprodução

Nova Iguaçu mudou de nome e de vocação ao longo dos séculos, mas manteve um papel central na Baixada Fluminense. O município já foi Vila de Iguassú e Vila de Maxambomba até adotar a identidade atual em 1916. O nome vem do Rio Iguassú, lembrando a presença indígena anterior ao desenvolvimento trazido pela Estrada de Ferro Dom Pedro II.

O título de “Capital da Baixada” se consolidou porque o município foi origem de cidades como Duque de Caxias, São João de Meriti e Nilópolis. A região cresceu a partir de Nova Iguaçu, que concentrou comércio, serviços e população. Esse protagonismo ajudou a definir o papel do município na dinâmica da Baixada.

Entre as décadas de 1920 e 1950, a cidade ficou conhecida como “Cidade Perfume” por causa dos extensos pomares de laranja. O aroma cítrico dominava estações e estradas durante a floração. A crise do setor, causada por mudanças no mercado e na exportação, levou ao fim dos pomares e ao avanço da urbanização.

O chamado “Vulcão de Nova Iguaçu” também virou parte do imaginário local. A estrutura é considerada extinta há milhões de anos, mas ganhou projetos turísticos e interesse popular. Já marcos históricos, como as Ruínas de Vila de Cava, preservam vestígios do período agroexportador do século XIX.

A cidade ainda reúne atrativos culturais e naturais, como o Museu Odé Gbomi e a Reserva Ecológica do Tinguá, um dos principais remanescentes de Mata Atlântica da região. Cachoeiras, trilhas e centros culturais completam o roteiro. O acesso pode ser feito pela SuperVia, por ônibus ou pela Via Dutra em trajeto de cerca de 40 minutos de carro.