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Novas praias da Região dos Lagos podem conquistar o selo ‘Bandeira Azul’

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Foto da praia em Iguaba Grande. Foto: Reprodução

Duas novas praias da Região dos Lagos podem ganhar, até o final do ano, o selo ‘Bandeira Azul’, que ao mesmo tempo em que representa um status de qualidade, é também um desafio para as autoridades locais, gestores e a própria comunidade. Os altos padrões estão previstos em quatro quesitos principais: qualidade da água, segurança, gestão e educação ambiental. A certificação tornou-se, ao longo dos anos, um rótulo ecológico de respeito para o turismo e o meio ambiente, em nível nacional e, principalmente, internacional.

Na região, as praias Brava, em Búzios, e do Peró, em Cabo Frio, ambas em mar aberto, já possuem a certificação internacional. A do Peró é uma veterana, mantendo o título nos últimos cinco anos. Desta vez, praias banhadas pela Lagoa de Araruama também concorrem, como a Praia das Pedras de Sapiatiba, em São Pedro da Aldeia; e a Praia de Ubás, em Iguaba Grande. Se elas alcançarem a certificação, os municípios serão os únicos do Rio de Janeiro com uma enseada lagunar, já que a Lagoa de Araruama é uma laguna, a conquistarem o Bandeira Azul. Santa Catarina, no Sul, chegou a obter o prêmio, mas não manteve. E se não recuperar este ano, a Lagoa de Araruama será a única laguna a hastear a bandeira no país, como sistema lagunar.

Para se adequar às exigências, as candidatas se submetem a coleta e análise da qualidade da água das praias, feitas duas vezes por semana. A concessionária de águas e esgoto Prolagos capacita os funcionários das prefeituras para realizarem as coletas adequadamente, encaminhando as amostras a um laboratório credenciado pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea). A primeira aprovação foi de um júri nacional. O resultado final, do júri internacional, sai em dezembro e será válido para o período do verão 2023/2024.

A água de qualidade é um importante ponto para que a certificação seja aprovada. E o saneamento básico também é fundamental para que isto ocorra, observa o biólogo e ambientalista Eduardo Pimenta, coordenador do Imersão, projeto da Universidade Veiga de Almeida. Segundo ele, se o meio ambiente está em equilíbrio, há maior garantia de qualidade de vida e isso traz saúde para a sociedade, levando renda aos moradores, enquanto fomenta o turismo. Pimenta acompanha o monitoramento da água da laguna, que há anos vem passando por processo de despoluição pela Prolagos.