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Operação Rastreio apreende 10 mil celulares e reforça punição para receptação, diz especialista

Ação da Polícia Civil do Rio de Janeiro já prendeu 690 pessoas e busca reduzir o mercado ilegal de celulares roubados

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Reprodução

A Polícia Civil do Rio de Janeiro realiza a maior ofensiva do estado contra o roubo, furto e receptação de celulares. Desde o início da “Operação Rastreio”, em maio, mais de 690 pessoas foram presas e cerca de 10 mil aparelhos recuperados. Apenas nas últimas 24 horas, foram 271 prisões e mais de 4.170 celulares apreendidos. Especialistas destacam que a iniciativa evidencia a importância de combater também a compra de produtos ilícitos.

— A receptação é um crime que alimenta todo o ciclo da criminalidade. Quem compra um celular sem origem comprovada pode estar financiando crime. É fundamental que a sociedade entenda que não existe inocência em adquirir um produto de crime — alertou o advogado criminalista Leonardo Mendonça.

Na segunda fase da operação, iniciada na segunda-feira (20), 4.200 usuários de celulares identificados como roubados ou furtados foram intimados a devolver os aparelhos nas delegacias em até 72 horas, prazo que visava evitar responsabilização penal. A ação é apoiada pelo aplicativo Celular Seguro RJ, lançado em julho, que permite registrar o IMEI e consultar restrições em bases da polícia e da Anatel, facilitando o bloqueio de aparelhos.

— O aparato policial e as ferramentas tecnológicas são essenciais, mas sem responsabilização penal consistente e campanhas educativas, o ciclo se repete. A lei prevê penas de até quatro anos para receptação simples e oito anos quando há intuito comercial, e essas sanções precisam ser aplicadas de forma rigorosa — concluiu Mendonça.

Com 2.800 aparelhos já devolvidos aos donos, a Operação Rastreio segue até o fim do ano, com novas ações de campo e foco em enfraquecer o crime organizado que se beneficia do mercado ilegal de celulares.

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