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Pacote anti-imigração em Portugal passa a valer e dificulta regularização de brasileiros

Novas regras restringem autorização de residência e reagrupamento familiar.

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reprodução

Entram em vigor, a partir desta quinta-feira (23/10),  as regras mais rígidas para entrada e permanência de estrangeiros em Portugal, conhecidas como pacote anti-imigração. Publicadas no Diário da República, as medidas foram aprovadas pelo Parlamento com apoio da ultradireita e promulgadas pelo presidente Marcelo Rebelo de Sousa. Entre os principais impactos, está o fim do privilégio de regularização para turistas brasileiros.

O pacote limita o reagrupamento familiar, exigindo que imigrantes comprovem pelo menos um ano de união no país de origem para trazer familiares. A exigência é reduzida se houver filhos menores. Além disso, o visto de trabalho para procura de emprego passa a ser concedido apenas a profissionais considerados qualificados.

Apenas imigrantes altamente qualificados poderão pedir visto para procura de trabalho, e quem não conseguir emprego no prazo terá de retornar ao Brasil.

Imigrantes altamente qualificados, segundo a definição concedida pelo Cartão Azul da União Europeia (EU Blue Card), são aqueles com contrato ou oferta de trabalho de ao menos seis meses e que comprovem diploma superior ou pelo menos três anos de experiência reconhecida e precisam atender às exigências legais da profissão, quando regulamentada.

A lista de profissões ainda não foi divulgada pelo governo.

Segundo o Ministério dos Negócios Estrangeiros, em 2024 foram concedidos 32 mil vistos de trabalho pela rede consular portuguesa, sendo que 40% deles —cerca de 13 mil — a cidadãos brasileiros.

O Brasil abriga a maior comunidade de imigrantes em Portugal, com quase 500 mil residentes oficiais. A medida representa mudanças significativas para esses brasileiros, que antes poderiam solicitar autorização de residência pelo “Canal CPLP”, mesmo sem visto prévio.

Especialistas avaliam que o pacote terá impacto direto na mão de obra e na dinâmica de regularização dos imigrantes. O governo reduziu algumas exigências após vetos presidenciais e considerações do Tribunal Constitucional, mas o conjunto de medidas mantém restrições importantes para quem deseja viver ou trabalhar legalmente no país.