Quarenta e seis governos firmaram compromisso para ampliar a proteção dos manguezais, ecossistemas essenciais para o equilíbrio climático e para a segurança das comunidades costeiras. O pacto integra o movimento global Mangrove Breakthrough, que busca restaurar 15 milhões de hectares até 2030. A iniciativa também pretende mobilizar US$ 4 bilhões em investimentos.
Sete estados brasileiros e o município de Aracaju aderiram ao movimento, reforçando o papel do País na conservação da maior faixa contínua de manguezais do mundo. As ações serão desenvolvidas em parceria com a Coastal 500, rede global que incentiva políticas costeiras resilientes. O governo federal já havia endossado a iniciativa durante a Conferência dos Oceanos.
Para os organizadores, o apoio dos estados envia um sinal claro de que a natureza está no centro das estratégias climáticas. Eles destacam que a restauração dos manguezais é uma solução eficaz e de baixo custo. O movimento já reúne governos, organizações e empresas comprometidas com a conservação ambiental.
A COP30, realizada em Belém, impulsionou novas adesões e deu visibilidade ao protagonismo das regiões litorâneas. Representantes afirmam que o avanço depende das comunidades que convivem diariamente com esses ecossistemas. Essas populações são vistas como guardiãs naturais dos manguezais e fundamentais para sua proteção.
O pacto também fortalece a governança ambiental integrada, com ações que envolvem governos locais, pescadores e comunidades tradicionais. Especialistas apontam que o Brasil demonstra liderança ao unir diferentes níveis de gestão em torno de metas concretas. Para eles, o esforço conjunto aponta para um futuro mais resiliente.






