O prefeito do Rio, Eduardo Paes, acusou neste domingo a companhia aérea Latam de “jogar contra o Rio” ao atuar pela flexibilização das regras atuais que estabeleceram um teto no número de voos no Aeroporto Santos Dumont – o que levou ao aumento no fluxo do Aeroporto Internacional Tom Jobim/Galeão. Nas redes sociais. Paes reproduziu uma entrevista, publicada em O Globo, no qual o diretor-geral da Rede Belmont no Brasil afirmou que o Copacabana Palace representa hoje o maior faturamento do grupo. “Só a Latam não vê isso’. Definitivamente jogam contra o Rio”, postou o prefeito.
Mais cedo, também nas redes sociais, o prefeito afirmara que “forças ocultas estão se movimentando na Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) para alterar a política bem sucedida do governo federal de restringir os voos no Aeroporto Santos Dumont para coordenar o sistema de aeroportos do Rio de Janeiro e fortalecer o Aeroporto Internacional do Galeão – que é fundamental para o desenvolvimento do Rio e do Brasil”.
Em outro post, Paes é taxativo ao acusar a Latam: “Aponto com um dedo na cara uma das forças ocultas que opera nas trevas contra o Rio: a Latam e seus donos chilenos definitivamente não querem o respeito dos cariocas. Vão sentir o calor e a pressão do povo do Rio no cangote deles para aprender a ter mais respeito com nossa terra!”
Paes cita um despacho da agência reguladora, datado de 17 de dezembro, na qual as companhias são convocadas para uma reunião de última hora com o objetivo de discutir as mudanças nas regras em vigor. “Inacreditável”, “absurdo”, protesta Paes, frisando que a limitação de voos no Santos Dumont com o consequente fortalecimento do Galeão, foi fundamental para os interesses do Rio.
O prefeito destacou que a limitação de voos no Santos Dumont foi decisiva para a recuperação do Galeão. De acordo com os dados citados por Paes, o número de passageiros no aeroporto internacional cresceu de cerca de 8 milhões em 2023 para 17 milhões em 2025.






