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Patrulha dos Direitos Humanos de Nova Iguaçu já fez mais de 100 atendimentos quase três meses de programa

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Foto: Reprodução

Pioneira no Estado do Rio, a Patrulha dos Direitos Humanos, programa da Prefeitura de Nova Iguaçu, já registrou mais de 100 atendimentos na cidade desde sua criação, em 11 de setembro deste ano. A iniciativa, que busca promover e proteger os direitos fundamentais de todos os cidadãos, atende demandas que violam os direitos humanos, violência contra o idoso e pessoas com deficiência, crimes raciais, intolerância religiosa e de gênero. O programa é uma parceria das secretarias municipais de Segurança Pública e de Assistência Social.

Pelo Disque 100 (Disque de Violação de Direitos Humanos), do Governo Federal, a Secretaria de Assistência Social recebe as denúncias e repassa à Secretaria de Segurança Pública, que envia três agentes da Polícia Militar, capacitados para o atendimento desses casos, em uma viatura caracterizada do programa. Por diversas vezes, um assistente social integra a equipe.

Das 113 ocorrências checadas pela patrulha até o momento, 40 delas foram de violência contra a pessoa idosa, 30 contra pessoa com deficiência, 20 contra a mulher, 15 de intolerância religiosa, cinco contra crime de gênero e três de racismo.

“Criamos a Patrulha dos Direitos Humanos por entender que violações de direitos e demandas relacionadas a gênero, raça e intolerância religiosa precisam ter um tratamento distinto das demais ocorrências policiais. É uma maneira de mostrar que o aparato público está assistindo, por exemplo, a um crime contra os idosos”, afirma o secretário de Segurança Pública de Nova Iguaçu, o tenente-coronel Fernando Bastos. “Quando a gente visita uma residência para checar a denúncia, o agressor que está cometendo a violência, seja ela verbal ou física, percebe que aquele idoso está protegido. Ela vai ficar desestimulada em cometer o crime”.

Constatado o crime, o autor é levado para uma delegacia. No caso de violência contra o idoso, por exemplo, se necessário, a Patrulha o acompanha para um abrigo da Prefeitura.

Terceira sargento da Polícia Militar e atuante na Patrulha dos Direitos Humanos, Jenifer Gonçalves de Oliveira contou que é impossível não se emocionar ao checar alguns casos, como o de abandono de idosos. Um desses atendimentos foi o de uma idosa, de 86 anos, que vivia sozinha.

“Ela só tinha um pacote de biscoito e não tinha nenhuma assistência social de um familiar. Tivemos que acionar a Secretaria de Assistência Social. Lidar com esse dia a dia não é fácil”, contou ela.

Além da Patrulha dos Direitos Humanos, Nova Iguaçu conta com as patrulhas Escolar e Maria da Penha.