Pesquisa realizada pela Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (Asserj) revela que, mesmo diante dos casos noticiados sobre bebidas adulteradas, 26,9% dos consumidores cariocas afirmam que continuarão comprando normalmente o produto, enquanto 38,8% continuarão comprando, mas com mais atenção à marca e à procedência.
Para 28,4% dos entrevistados, o supermercado de confiança é o local mais seguro para realizar a compra de bebidas. Além disso, 14,9% declararam que só vão comprar marcas e rótulos já conhecidos.
Além de monitorar os desdobramentos legais e orientar consumidores, a Asserj já atua diretamente junto às redes supermercadistas, reforçando protocolos de checagem de rótulos, selos fiscais e fornecedores, a fim de garantir a segurança dos produtos oferecidos.
Segundo o estudo, 43,3% dos clientes afirmaram comprar bebidas semanalmente e 20,9% mensalmente. A maioria (94%) declarou ter conhecimento dos casos de adulteração. Entre as categorias mais adquiridas, a liderança é das cervejas (50,7%), seguidas por vinhos (28,4%) e destilados (17,9%). Apesar desse cenário, as grandes redes confirmam que as vendas seguem normais. O cliente continua comprando normalmente, apenas mais atento às marcas e embalagens, destacaram gerentes de lojas das principais redes.
Após as notícias sobre a adulteração, o comportamento do consumidor apresentou nuances: 38,8% continuam comprando, mas com mais atenção à marca e à procedência, enquanto 25,4% afirmaram ter reduzido a quantidade adquirida. Já 9% disseram estar evitando a compra de bebidas alcoólicas no momento.
A pesquisa também apontou os principais cuidados adotados: 47,8% preferem marcas conhecidas, 28,4% confiam apenas em supermercados de credibilidade, e 23,9% verificam se a embalagem está intacta. Questionados se já deixaram de comprar alguma marca por desconfiança, 46,3% responderam que sim. Para as festas de fim de ano, o comportamento tende a se manter cauteloso: 40,3% pretendem comprar apenas marcas conhecidas, e 35,8% priorizarão redes de confiança.
A pesquisa foi realizada em redes de supermercado diretamente com os consumidores.