Ouça agora

Ao vivo

Reproduzir
Pausar
Sorry, no results.
Please try another keyword
Secretaria de esporte lança o projeto Rio: Capital do Futebol Feminino
Rio de Janeiro
Secretaria de esporte lança o projeto Rio: Capital do Futebol Feminino
Onça-parda resgatada pelos Bombeiros em Resende é devolvida à natureza
Sul Fluminense
Onça-parda resgatada pelos Bombeiros em Resende é devolvida à natureza
Castramóvel de Nova Iguaçu inicia atendimento na segunda-feira
Nova Iguaçu
Castramóvel de Nova Iguaçu inicia atendimento na segunda-feira
STF julga nesta semana núcleo 2 da trama golpista este semana
Brasil
STF julga nesta semana núcleo 2 da trama golpista este semana
Violência e censura afetam nove em cada dez professores brasileiros
Brasil
Violência e censura afetam nove em cada dez professores brasileiros
Multa contra rede X coloca UE e EUA em nova rota de colisão
Mundo
Multa contra rede X coloca UE e EUA em nova rota de colisão
Câmaras Temáticas orientam políticas públicas regionais na 14ª edição do Cosud
Estado
Câmaras Temáticas orientam políticas públicas regionais na 14ª edição do Cosud

PGR apoia prisão domiciliar para General Heleno

Procurador-geral Paulo Gonet cita idade, saúde e risco à integridade do general, preso por integrar o núcleo golpista.

Siga-nos no

A Procuradoria-Geral da República se manifestou a favor de conceder prisão domiciliar ao general da reserva Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional do governo Jair Bolsonaro. O militar, de 78 anos, foi preso na última terça-feira (25) após ordem do Supremo Tribunal Federal, que considerou transitada em julgado sua condenação na trama golpista.

Durante o exame de corpo de delito, Heleno afirmou sofrer de Alzheimer desde 2018, informação que motivou a defesa a pedir regime domiciliar. No parecer enviado ao STF, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, reconheceu a gravidade do quadro e afirmou que as circunstâncias exigem uma reavaliação.

Segundo o PGR, a prisão domiciliar é uma medida “excepcional e proporcional” diante da idade avançada e da condição clínica do ex-ministro. Gonet alertou que manter Heleno afastado do ambiente doméstico pode vulnerar sua saúde, demandando cuidados contínuos e medidas protetivas que não seriam adequadamente garantidos no sistema prisional.

A decisão final caberá ao ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo. Ele ainda analisará o pedido da defesa e o parecer da PGR antes de determinar se o general deixará o Comando Militar do Planalto, onde cumpre pena atualmente.

Heleno foi condenado a 21 anos de prisão — sendo 18 anos e 11 meses em regime fechado — por integrar o “núcleo crucial” da organização criminosa que atuou para promover um golpe de Estado e manter Jair Bolsonaro no poder, mesmo após a derrota nas urnas.

A situação do ex-ministro, segundo Gonet, é semelhante à de outros condenados que receberam o benefício da custódia domiciliar por razões humanitárias.