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Polícia Federal investiga origem do metanol que contaminou bebidas no Brasil

PF analisa amostras para determinar se a substância tem origem fóssil ou vegetal.

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A Polícia Federal investiga se criminosos usaram metanol abandonado para adulterar bebidas. 

A substância teria sido descartada após a operação Carbono Oculto, realizada em agosto, contra o crime organizado infiltrado no setor de combustíveis, como explicou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski: “Muitos caminhões e muitos tanques de metanol foram abandonados depois desta operação, e esta é uma hipótese que está sendo estudada pela Polícia Federal. Se esta é uma origem do metanol que está adulterando as bebidas, então a atuação repressiva será numa direção. Se esse metanol tiver uma origem a partir de produtos agrícolas, é claro que a repressão terá outros alvos.”

A Polícia Federal recebe amostras e realiza exames para identificar a origem do metanol, verificando se é derivado de combustíveis fósseis ou de processos fermentativos. O ministro Ricardo Lewandowski destacou a importância do trabalho da perícia: “Saber se ela tem uma origem vegetal ou uma origem de combustível fóssil, porque são teses de investigação distintas. Se é um metanol produzido por uma refinaria que trabalha com produtos de cana de açúcar, por exemplo, esta é uma hipótese de investigação. Se esse metanol tiver origem em combustíveis fósseis, é outra hipótese de investigação.”

Em São Paulo, entre as hipóteses investigadas pela Polícia Civil para as contaminações estão o uso de metanol para lavar embalagens e o uso para ampliar o volume das bebidas.

Das amostras de garrafas analisadas até agora, duas deram positivo para a presença de metanol em volume acima do permitido pela legislação.

Desde a semana passada, a polícia já apreendeu mais de 20 mil garrafas com indício de falsificação ou adulteração.
Em 2025, já são 66 mil apreensões do tipo, além de 42 prisões, sendo 21 apenas nos últimos sete dias.