A Polícia Militar do Rio ultrapassou sua maior marca anual de apreensão de fuzis desde o início da série histórica, em 2016. Entre 1º de janeiro e 10 de novembro de 2025, foram registrados 705 fuzis recolhidos. O número supera os 638 apreendidos durante todo o ano anterior.
O desempenho ganhou força após a megaoperação realizada em 28 de outubro nos complexos do Alemão e da Penha. Na ação, as equipes recolheram 90 fuzis em um único dia. O resultado reforça a curva de crescimento observada desde 2020, que aponta alta de 181%.
O secretário de Estado de Polícia Militar, coronel Marcelo de Menezes Nogueira, afirmou que os números refletem a atuação das equipes e a urgência de apoio federal no combate ao tráfico de armas. Segundo ele, a quantidade apreendida expõe a dimensão do desafio enfrentado pelas forças estaduais. O debate sobre cooperação institucional ganha força.
Na divisão por áreas, o 2º Comando de Policiamento de Área lidera com 263 fuzis recolhidos. Ele abrange Zona Oeste, Zona Sudoeste e parte da Zona Norte. Entre as unidades, o BOPE registra 111 apreensões, seguido do 41º BPM, com 110 fuzis.
As apreensões ajudam a explicar a estratégia de enfraquecer estoques de armas de facções e milícias. A PM também mantém foco em rotas de suprimento usadas pelos grupos, com ações de inteligência em áreas de maior circulação. A pressão se estende de grandes vias à Baixada, ampliando o cerco operacional.






