O governo de Hong Kong afirmou, nesta segunda-feira (1º/12), que 13 pessoas foram presas até o momento por suspeitas de ligação com o incêndio ao condomínio de arranha-céus que deixou 151 pessoas mortas na última quarta-feira (26/11).
Na última quinta-feira (27), a polícia realizou buscas no escritório da Prestige Construction & Engineering Company, que, segundo a agência de notícias Associated Press (AP), era responsável pelas reformas no complexo de torres. Segundo a mídia local, a polícia apreendeu caixas de documentos como provas.
Até a última atualização desta reportagem, não se sabia se todos os detidos tinham relação com a construtora.
A causa do incêndio está sendo investigada, mas as autoridades acreditam que o fogo se espalhou rapidamente por telas de construção verdes e andaimes de bambu que estavam sendo usados em obras de reforma.
Ainda segundo as autoridades, as telas de proteção que cobriam os andaimes ao redor dos prédios não atendiam às normas de resistência ao fogo. Chris Tang, secretário de Segurança de Hong Kong, afirmou que foram realizados testes em 120 amostras do material e sete delas não estavam dentro dos requisitos.
Os alarmes de incêndio dos prédios também não funcionavam corretamente, segundo o governo.
Na última sexta (28), os bombeiros concluíram o combate ao fogo. Por conta das proporções que tomou, engolindo sete torres de 31 andares do condomínio de prédios, o incêndio se tornou o mais mortal em Hong Kong em três décadas.





