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Polícia realiza nova perícia em condomínio onde há suspeita de intoxicação de cães na Zona Oeste

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Imagem: Divulgação

Agentes da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) retornarão, nesta quarta-feira (20), ao condomínio localizado na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, onde mais de 20 cães adoeceram após passeios nas áreas comuns do local. O objetivo da nova perícia é identificar o produto utilizado pela empresa responsável pela dedetização dos canteiros externos dos prédios.

Embora uma perícia já tenha sido realizada na semana passada, a DPMA busca agora esclarecer uma questão adicional. O delegado titular, Wellington Vieira, explicou que houve uma denúncia de que minhocas estavam saindo dos canteiros, o que não é comum, uma vez que elas geralmente buscam a terra. Isso levanta a suspeita de que os mesmos produtos ingeridos pelos animais foram usados nesses canteiros. Portanto, a equipe irá coletar amostras de terra para análise laboratorial.

A polícia já ouviu os tutores dos cães, testemunhas e representantes dos condomínios. O próximo passo será tomar o depoimento dos responsáveis técnicos pela empresa de dedetização. Moradores suspeitam que a intoxicação dos cães tenha ocorrido devido à ingestão de substâncias presentes nas áreas comuns do condomínio, alegando falta de comunicação prévia sobre o processo.

Segundo Reynaldo Velloso, presidente da Comissão de Proteção e Defesa dos Animais da OAB-RJ, o condomínio pode ser responsabilizado e sujeito a processo civil, dependendo dos resultados da perícia. Ele explicou que é responsabilidade do condomínio cuidar dessas áreas comuns, e o crime de maus-tratos a animais prevê pena de 2 a 5 anos de prisão.

O condomínio Oceano Pacífico declarou que não pode confirmar que os incidentes tenham ocorrido em suas dependências e que responderam rapidamente aos moradores. Afirmaram que aguardam a investigação para esclarecer os casos.

Por sua vez, a empresa Akron Controle Profissional de Pragas, responsável pela dedetização de três condomínios na Vila do Pan, divulgou uma nota negando que o envenenamento tenha sido causado por seus serviços ou produtos. A empresa ressaltou que realiza os serviços em horários agendados, com prévio aviso aos condôminos, e coloca os produtos em caixas trancadas para evitar o contato com crianças e animais.