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Pré-candidato Rodrigo Bacellar assume governo do Rio durante licença de Castro, a partir de segunda
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Pré-candidato Rodrigo Bacellar assume governo do Rio durante licença de Castro, a partir de segunda

Pré-candidato Rodrigo Bacellar assume governo do Rio durante licença de Castro, a partir de segunda

Foto: Reprodução

A partir de segunda-feira (16/06), o governador Cláudio Castro (PL) vai tirar uma licença de 10 dias para viajar com a família. Em seu lugar, assumirá o presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Rodrigo Bacellar (União), que buscará reforçar suas agendas de segurança pública, começando pelo seu reduto eleitoral: o norte do Rio.

Esta será a primeira vez que o pré-candidato ao governo do Rio no próximo ano assume o Palácio Guanabara após a renúncia do vice-governador Thiago Pampolha, que se tornou membro do Tribunal de Contas do Estado (TCE). A primeira cidade que o governador em exercício visitará será Campos dos Goytacazes, onde ele nasceu e o maior colégio eleitoral do interior fluminense, para continuar seu trabalho das últimas semanas, falando de segurança pública.

No município, ele vai inaugurar um destacamento do Corpo de Bombeiros e lançar a pedra fundamental de uma nova policlínica da Polícia Militar. No mesmo dia, Bacellar visitará a vizinha São Francisco de Itabapoana para inaugurar um quartel dos Bombeiros.

Clima eleitoral

Bacellar vem travando uma disputa com o prefeito do Rio Eduardo Paes (PSD), provável adversário, pelo protagonismo na Segurança Pública — tema que deve dominar as eleições de 2026 no Rio. Nesta semana, Paes foi à Brasília e participou de discussões sobre a PEC da Segurança no Congresso Nacional.

O prefeito do Rio, que sancionou a regulamentação da Guarda Municipal Armada nesta sexta-feira, pediu aos deputados uma maior clareza no texto sobre o papel dos municípios na área.

Já o presidente da Alerj participou de uma grande agenda em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, para a inauguração de um posto avançado da Polícia Militar em parceria com a prefeitura. Na cidade, ele posou ao lado do governador, do senador Ciro Nogueira e de Antonio Rueda — presidentes nacionais dos partidos Progressistas e União Brasil. Ele discursou à tropa e exaltou seus feitos de ampliação do programa Segurança Presente enquanto esteve secretário de governo de Castro.

Durante o discurso, Bacellar ainda disparou contra o prefeito Eduardo Paes. Sem citá-lo nominalmente, falou sobre alguém “com 13 anos de mandato” mas que não teria “movido uma agulha” pela segurança nesse tempo e agora quer ser tornar “xerife da Segurança Pública”.

Costura política

Bacellar costurou nos últimos meses um acordo para conseguir disputar a eleição como governador. Cláudio Castro tem o desejo de disputar uma cadeira para o Senado e para isso precisa renunciar até abril de 2026. Até então, o ex-vice-governador Thiago Pampolha tinha a vontade de assumir o cargo e ir às urnas pelo Palácio Guanabara, mas foi demovido da ideia e aceitou uma vaga como conselheiro do TCE, abrindo caminho à Bacellar.

Castro já admitiu que Bacellar é seu escolhido para a sucessão e que, por isso, terá espaço nas decisões do governo. Essa deve ser somente a primeira vez que Bacellar assume interinamente o governo até a renúncia de Castro — prevista para ocorrer de janeiro a abril de 2026.

Com o governador, Bacellar deve anunciar e assinar o Estatuto das Blitzes, uma demanda de Rodrigo Amorim (União), Alan Lopes (PL) e Filippe Poubel (PL) — três dos seus maiores aliados na Alerj. O texto já tinha sido anunciado por Castro há dois anos, mas nunca saiu do papel. Após a votação que definiu a ida de Pampolha ao TCE, Bacellar chegou a anunciar que o governador publicaria o texto em uma semana, mas os planos foram adiados para ter a assinatura do presidente da Alerj enquanto governador em exercício.