A Secretaria Estadual de Administração Penitenciária informou que a instalação de bloqueadores de sinais de telefonia móvel, wi-fi e de drones em unidades prisionais e prisionais-hospitalares no Rio de Janeiro deve acontecer ainda este ano, Na última semana, foi homologada a contratação da empresa IMC Tecnologia, que será responsável pelo serviço. Segundo a pasta, dez unidades localizadas no Complexo de Gericinó, em Bangu, terão prioridade — nelas, há presos com forte influência extramuros.
A lista dessas unidades destaca que algumas “lideranças, mesmo privadas de liberdade, continuariam exercendo influência significativa tanto no ambiente intramuros quanto extramuros, articulando ações ilícitas, coordenando estruturas criminosas e mantendo canais de comunicação com membros externos das facções”. Das penitenciárias descritas, três têm traficantes do Comando Vermelho e duas de envolvidos com o Terceiro Comando Puro.
Depois que essas 10 unidades forem contempladas, os bloqueadores serão expandidos para outras na capital e também no Grande Niterói e no Norte-Noroeste. Só não há previsão de o modelo ser implementado no Instituto Penal Cândido Mendes (SEAP-CM), que deve ser desativado.