Ouça agora

Ao vivo

Play
Pause
Sorry, no results.
Please try another keyword
Forte chuva atinge diversas regiões no estado do RJ
Destaque
Forte chuva atinge diversas regiões no estado do RJ
Intel perde valor e é superada por rivais históricos
Tecnologia
Intel perde valor e é superada por rivais históricos
Botafogo tenta contratar atacante iraniano da Inter
Botafogo
Botafogo tenta contratar atacante iraniano da Inter
Pedrinho cogita renúncia e diz: “Saio agora, sem problema”
Esportes
Pedrinho cogita renúncia e diz: “Saio agora, sem problema”
Poatan x Ankalaev: revanche será no UFC 320 em Las Vegas
Esportes
Poatan x Ankalaev: revanche será no UFC 320 em Las Vegas
Wesley se despede do Flamengo rumo à Roma
Esportes
Wesley se despede do Flamengo rumo à Roma
Lavega vive incerteza no Flu e Peñarol nega interesse
Esportes
Lavega vive incerteza no Flu e Peñarol nega interesse

Projeto de naturalização na Lagoa Rodrigo de Freitas espera solucionar pontos de alagamento

Siga-nos no

Foto: Reprodução

A Prefeitura do Rio iniciou, na manhã desta terça-feira (20), um processo de naturalização da Lagoa Rodrigo de Freitas, na Zona Sul, que tem o objetivo de diminuir os alagamentos crônicos em dois pontos da ciclovia. O projeto é assinado pelo biólogo Mário Moscatelli e pela paisagista Carolina Moscatelli.

É comum o final da ladeira do heliponto, próximo ao Parque dos Patins, sofre com alagamentos. Já a ciclovia em frente ao Parque Cantagalo, também possuí um local que alaga. Por essas questões, a prefeitura optou por construir rotas alternativas nestes pontos e, agora, o processo de naturalização vai reintegrar esses locais à lagoa.

Mário Moscatelli, que há 34 anos é responsável pela revitalização ambiental da Lagoa, explicou o motivo destes alagamentos e fez um recorte histórico. “Desde 1923, a Lagoa Rodrigo de Freitas já encolheu cerca de 50% em decorrência do avanço urbano. O solo, em alguns trechos da Lagoa, não foi preparado para o aterramento, é altamente deformado. Por isso, a água invade a ciclovia nestes trechos”, explicou.

A solução que o biólogo propôs é devolver, para a lagoa, estes trechos que ficam alagados. “Estaqueamento seria uma obra muito cara. Então, eu pensei em devolver essas áreas que ficam alagadas para a própria água. Em termos de área, é um processo simbólico. Antigamente, a Rua Jardim Botânico, o Clube do Flamengo e o Hipódromo eram a lagoa”, comentou Moscatelli.

Ao todo, serão 2.600 metros devolvidos para o espelho d’água e as rotas alternativas feitas pela prefeitura se tornarão definitivas. Em parceria com a Rio-Águas, a Subprefeitura da Zona Sul também participa do projeto e prevê a conclusão da iniciativa em até dois meses.
Flávio Valle, subprefeito da Zona Sul, disse que os alagamentos não são provenientes das chuvas. “As pessoas associam o alagamento com a chuva e não é verdade, é a água da lagoa. Tanto que em dias de sol, esses trechos também alagavam”, explicou o subprefeito.

Flávio ainda disse que existe um estudo há mais de um ano para mitigar esses alagamentos. “A gente está há um ano e dois meses estudando o que fazer nesses dois pontos. Desde então, começamos a pensar em um projeto sustentável e que solucionasse estes problemas. Foi quando pensamos no ‘síndico’ da Lagoa [Mário Moscatelli], que doou esse trabalho pra gente”, disse.