A Comissão de Segurança e Ordem Pública da Câmara do Rio discutiu nesta terça-feira (11/11) o avanço das reclamações por perturbação do sossego. Os registros na Central 1746 passaram de 9 mil em 2024 para mais de 19 mil em 2025. Os dados são do Data Rio.
Botafogo, Camorim, Copacabana, Leblon e Barra da Tijuca lideram o número de queixas. Durante a audiência, o vereador Rogério Amorim afirmou que a desordem urbana se tornou “endêmica”. Moradores relataram impactos no cotidiano.
Representantes de entidades civis cobraram ação mais firme da Câmara. O Fórum da Cidadania destacou necessidade de apoio legal para avanços. A Sociedade Amigos de Copacabana pediu equilíbrio entre lazer e respeito ao descanso.
O assessor Bruno Menezes defendeu mudanças na legislação federal, com penalidades mais duras para eventos irregulares. Ele disse que o tema afeta a coletividade. A Guarda Municipal reforçou que mantém equipes 24 horas para atender denúncias.
A vereadora Talita Galhardo lembrou ações já adotadas quando foi subprefeita. Ao final da audiência, Rogério Amorim anunciou pedido de informações sobre multas aplicadas e a criação de um grupo de estudo. Moradores serão convidados a apontar os estabelecimentos mais problemáticos.






