Ouça agora

Ao vivo

Play
Pause
Sorry, no results.
Please try another keyword
Forte chuva atinge diversas regiões no estado do RJ
Destaque
Forte chuva atinge diversas regiões no estado do RJ
Intel perde valor e é superada por rivais históricos
Tecnologia
Intel perde valor e é superada por rivais históricos
Botafogo tenta contratar atacante iraniano da Inter
Botafogo
Botafogo tenta contratar atacante iraniano da Inter
Pedrinho cogita renúncia e diz: “Saio agora, sem problema”
Esportes
Pedrinho cogita renúncia e diz: “Saio agora, sem problema”
Poatan x Ankalaev: revanche será no UFC 320 em Las Vegas
Esportes
Poatan x Ankalaev: revanche será no UFC 320 em Las Vegas
Wesley se despede do Flamengo rumo à Roma
Esportes
Wesley se despede do Flamengo rumo à Roma
Lavega vive incerteza no Flu e Peñarol nega interesse
Esportes
Lavega vive incerteza no Flu e Peñarol nega interesse

Refauna libera 2º grupo com sete macacos-bugio no Parque da Tijuca

Siga-nos no

Foto: Parque Nacional da Tijuca

O Parque Nacional da Tijuca (PNT) inicia 2024 com mais vida em suas florestas. No fim da manhã desta terça-feira (02/01/2024), após oito anos, a ONG Refauna reintroduziu mais sete macacos-bugios (Alouatta guariba) no parque nacional mais visitado do Brasil. Juntos, esses animais formam a nova família que vai compartilhar a área de Mata Atlântica incrustrada no meio da cidade com um outro grupo de bugios, o qual começou a se formar em 2015. Há oito anos, a reintrodução de um primeiro casal pelo Refauna marcou o término da extinção local desta espécie, que não era vista nas florestas da Unidade de Conservação há mais de 200 anos.

Atualmente, o Parque tem oito macacos-bugios, que são o casal introduzido em 2015 e seus seis filhotes – o que estabeleceu uma taxa de natalidade de um filhote por ano desde o início da refaunação, superando o índice de outros lugares naturais.

Já os sete novos integrantes, que ganharam a vida livre nesta manhã, são compostos por um macho e seis fêmeas. Dessa nova turma, os indivíduos mais velhos têm entre 13 e 15 anos e, os mais novos, entre 8 meses e 3 anos. Eles chegam com o objetivo de ajudar a consolidar a presença dos bugios em terras cariocas graças à interação que devem estabelecer com o grupo já existente, podendo resultar em aumento da população e da diversidade genética. Além disso, agora que estão soltos no Parque, eles vão colaborar com a dispersão de sementes de árvores que só eles conseguem interagir, ajudando a manter de pé a Mata Atlântica da Unidade de Conservação.

Sobre o Refauna 
O Refauna busca restaurar as interações ecológicas que foram perdidas em florestas defaunadas através da reintrodução de vertebrados em remanescentes de Mata Atlântica. Desde 2010, o Refauna luta para reverter a síndrome de florestas vazias em remanescentes de Mata Atlântica. Para isso, trabalha para restaurar as interações ecológicas que foram perdidas através da reintrodução de vertebrados. Sua missão é promover a translocação de populações animais, visando a conservação de espécies nativas e a restauração de interações e processos ecológicos em áreas naturais. No Parque Nacional da Tijuca, até hoje, as espécies que estavam extintas e foram reintroduzidas são a cutia, o macaco-bugio e o jabuti-tinga. Além disso, a ONG também fez o reforço populacional da trinca-ferros.