Ouça agora

Ao vivo

Play
Pause
Sorry, no results.
Please try another keyword
Leitura é incentivada em Nova Iguaçu com a distribuição de livros gratuitos para a população
Nova Iguaçu
Leitura é incentivada em Nova Iguaçu com a distribuição de livros gratuitos para a população
Bolsonaro é condenado por fala sobre venezuelanas “pintou um clima”
Geral
Bolsonaro é condenado por fala sobre venezuelanas “pintou um clima”
Maricá será cenário de filme sobre Oscar Niemeyer
Maricá
Maricá será cenário de filme sobre Oscar Niemeyer
Desfiles das escolas de samba do Rio vão passar a ter 54 jurados no carnaval de 2026
Carnaval
Desfiles das escolas de samba do Rio vão passar a ter 54 jurados no carnaval de 2026
Furtos de cabos no 1º semestre de 2025 geram prejuízos superiores a R$ 2 milhões, segundo a Rio Luz
Rio de Janeiro
Furtos de cabos no 1º semestre de 2025 geram prejuízos superiores a R$ 2 milhões, segundo a Rio Luz
Colônia Cultural de Férias anima crianças e adolescentes em Japeri
Baixada Fluminense
Colônia Cultural de Férias anima crianças e adolescentes em Japeri
Macaé recebe festival de muralismo com artistas do Brasil e do mundo
Norte Fluminense
Macaé recebe festival de muralismo com artistas do Brasil e do mundo

Regulamentação para motoristas de aplicativos começa a ser analisado pelo Congresso

Siga-nos no

Foto: Reprodução Internet

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso Nacional têm discutido ao longo do último ano as relações de trabalho entre motoristas de aplicativo e as plataformas.

Está prevista para esta segunda-feira (4/03) um evento no Palácio do Planalto em que Lula assinará um projeto de lei a ser enviado ao Congresso com propostas de regras a serem adotadas pelas plataformas.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística mostram que o Brasil tinha ao menos 1,5 milhão de trabalhadores de aplicativos em 2022. Segundo o IBGE, desse total: 52,2% trabalhavam com transporte de passageiros; 39,5% trabalhavam com entrega de comida e produtos; 13,2% trabalhavam com prestação de serviços.

No caso dos motoristas, ainda segundo o IBGE, a renda média naquele ano foi de R$ 2.454.

O presidente Lula participará nesta segunda-feira da cerimônia de assinatura do projeto chamado de PL dos Trabalhadores de Aplicativos.

A proposta prevê que não haverá vínculo de trabalho previsto pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). E também vai estabelecer, entre outros pontos:

– jornada de trabalho de 8 horas diárias (podendo chegar a 12 horas se houver acordo coletivo);

– criação da categoria “trabalhador autônomo por plataforma”;

– o trabalhador poderá escolher quando trabalhar e não hverá vínculo de exclusividade;

– haverá sindicato da categoria;

– o trabalhador deverá ter conhecimento sobre as regras de oferta de viagens;

– o trabalhador deverá ter remuneração mínima mais o ganho variável com as corridas;

– a hora trabalhada deverá ter valor de R$ 32,09.

O Supremo Tribunal Federal analisa também uma ação que discute se uma motorista de aplicativo tem vínculo de trabalho com a plataforma.

Na última sexta-feira (1º),o STF decidiu por unanimidade pela repercussão geral. Isto é, o futuro entendimento a ser firmado pelo STF sobre o tema deverá ser seguido por todas as demais instâncias da Justiça em todos os processos semelhantes.

Tomada a decisão sobre a repercussão geral, o relator do caso, ministro Edson Fachin, pode determinar providências como realizar audiências públicas ou suspender processos que tratam do tema no Poder Judiciário até que o plenário do STF julgue o mérito do assunto.

Ao longo do ano passado, o Congresso fez algumas audiências temáticas para discutir o assunto. Em outubro, por exemplo, a Comissão de Trabalho reuniu representantes do governo e dos motoristas.

Na ocasião, o presidente da Federação dos Trabalhadores de Aplicativo, Leandro da Cruz, disse que a eventual regulamentação deve garantir a proteção dos trabalhadores e discutir os acordos coletivos.

Também na audiência, o secretário-executivo do Ministério do Trabalho, Francisco Macena, defendeu que o governo formulasse uma proposta sobre o tema, mas que a decisão deveria ficar com o Congresso.