A defesa do senador Romário (PL-RJ) entrou com recurso na Justiça do Rio de Janeiro para tentar suspender o leilão de uma mansão, uma lancha e um Porsche pertencentes ao ex-jogador. A decisão judicial, proferida em agosto, faz parte de uma ação de cobrança movida por uma construtora que exige o pagamento de uma dívida que se arrasta há mais de duas décadas.
Em nota, os advogados de Romário afirmaram que os valores cobrados são “desproporcionais e exorbitantes” e que a equipe jurídica busca reverter a determinação que autoriza a venda dos bens. Segundo a defesa, o montante apresentado pela empresa não corresponde aos cálculos originais e desconsidera recursos que ainda aguardam análise.
O processo teve início nos anos 2000, após a construtora acusar Romário de não cumprir um contrato e deixar pendências financeiras. Em setembro, o senador foi condenado a pagar R$ 2 milhões por fraude à execução, acusação que ocorre quando um devedor tenta se desfazer de bens para evitar o pagamento de dívidas reconhecidas pela Justiça.
Com a decisão, a Justiça determinou o bloqueio e a futura venda dos bens — uma mansão de luxo, uma lancha e um veículo Porsche — para quitar a dívida. A defesa contesta a medida e afirma que o leilão é precipitado.
O caso segue em análise e o leilão está temporariamente suspenso até que o recurso apresentado pela defesa seja julgado. Caso o pedido seja negado, os bens poderão ser levados a leilão público para pagamento do débito.