A atualização dos dados é uma atribuição municipal. Aqueles que estão aguardando por procedimentos, consultas e cirurgias, devem ir às Unidades Básicas de Saúde, Clínicas da Família, centros de saúde, hospitais ou na sede da Secretaria Municipal de Saúde. O paciente deve levar documento com CPF ou o Cartão Nacional de Saúde (CNS).
De acordo com a superintendente de Regulação Médica do estado, Kitty Crawford, a campanha é uma resposta ao alto índice de registros incompletos. O fluxo do Sistema Estadual de Regulação começa com o cadastro do paciente pelas unidades de origem, como clínicas e hospitais. O Estado organiza os agendamentos nas vagas ofertadas pelas unidades executantes (estaduais, federais ou universitárias). Quando há disponibilidade, o Complexo de Regulação informa a unidade solicitante sobre a data e o horário do atendimento.
“Temos muitos telefones cadastrados de forma errada. Estamos convocando quem aguarda por procedimentos e nunca foi contatado para procurar sua unidade de origem e confirmar se os dados estão corretos. A desatualização compromete diretamente o acesso aos serviços”, frisa a superintendente.
Além da campanha, a SES-RJ promove capacitações contínuas para aprimorar o processo de regulação. Ainda assim, 36% dos pacientes agendados para 2025 não compareceram às consultas, exames ou cirurgias. “O paciente que falta precisa ser reinserido no SER, o que atrasa o atendimento de outros e sobrecarrega a rede”, completou Kitty.