Ouça agora

Ao vivo

Play
Pause
Sorry, no results.
Please try another keyword
Flamengo tenta contratar Taty Castellanos da Lazio
Esportes
Flamengo tenta contratar Taty Castellanos da Lazio
Nova Iguaçu recebe mais uma edição da Festa do Morango
Entretenimento
Nova Iguaçu recebe mais uma edição da Festa do Morango
Vasco sofre novo transfer ban por dívida com clube argentino
Esportes
Vasco sofre novo transfer ban por dívida com clube argentino
Niterói é destaque entre cidades que mais investem em saneamento básico no país
Niterói
Niterói é destaque entre cidades que mais investem em saneamento básico no país
Ex-Botafogo, Thiago Almada será reforço do Atlético de Madrid
Botafogo
Ex-Botafogo, Thiago Almada será reforço do Atlético de Madrid
Rio de Janeiro sedia o 7º Congresso Estadual Empresarial de Turismo
Destaque
Rio de Janeiro sedia o 7º Congresso Estadual Empresarial de Turismo
Angra dos Reis aumenta índice de alfabetização e supera metas estadual e nacional
Angra dos Reis
Angra dos Reis aumenta índice de alfabetização e supera metas estadual e nacional

STF concede liminar parcial favorável à K-Infra, que opera trecho Rodovia do Aço

De acordo com o STF, liminar se restringe à finalização do cálculo de indenização à concessionária K-Infra. No entanto, rodovia permanece sob responsabilidade do DNIT.

Siga-nos no

O Supremo Tribunal Federal concedeu uma liminar parcial favorável à K-Infra na quinta-feira (3/07). A decisão inicial é referente ao processo em que a empresa contesta o encerramento antecipado do contrato de concessão da BR-393, Rodovia Lúcio Meira, conhecida como Rodovia do Aço, no trecho Rio de Janeiro.

Inicialmente, a K-Infra havia informado que o STF tinha determinado o retorno imediato da concessionária na gestão das operações da rodovia. No entanto, a liminar parcial concedida pelo poder judiciário não alterou a decisão referente à concessão da BR-393 (entenda abaixo). A informação foi corrigida às 11h desta sexta-feira (4).

No processo, a K-Infra alegou que foi retirada da administração da rodovia sem que o valor da indenização pelos investimentos feitos tivesse sido previamente calculado, o que violaria o devido processo legal.

Na liminar, o ministro Gilmar Mendes não anulou a decisão do governo federal de encerrar o contrato, mas determinou que o cálculo da indenização devida à K-Infra deve ser feito antes da conclusão do processo de transição da rodovia para um novo operador e que a falta dessa apuração prévia pode impedir uma avaliação correta dos bens reversíveis (como ambulâncias, equipamentos e estruturas) e comprometer tanto o direito de defesa da concessionária quanto o bom planejamento do serviço.

De acordo com o Ministério dos Transportes, o “trecho segue sob gestão do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), conforme já estabelecido, e sem cobrança de pedágio”.

Ainda segundo o órgão, “o entendimento da ANTT e do Ministério dos Transportes é de que a liminar se restringe à finalização do cálculo de indenização à concessionária K-Infra, sem qualquer efeito sobre a extinção do direito de exploração do trecho rodoviário já declarada”.

A K-Infra disse que emitiu um oficio ao DNIT, ANTT e MT e aguarda retorno dos órgãos oficiais.

O DNIT, ANTT e o Ministério dos Transportes se pronunciaram.

O Governo Federal encerrou no dia 10 de junho a concessão da K-Infra com a BR-393. O trecho passou a ser temporariamente administrado pelo DNIT até a realização de um novo leilão.

Segundo o Ministério dos Transportes e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), a decisão foi tomada após o resultado de um processo de caducidade, que identificou uma série de descumprimentos contratuais, falhas estruturais, atrasos em obras e deficiência na manutenção da rodovia.

Na ocasião, a K-Infra, responsável pela rodovia desde 2018, se manifestou, nesta terça-feira, e informou que a empresa foi obrigada a desocupar todas as instalações operacionais da BR-393 às 6h30, incluindo praças de pedágio, bases operacionais e unidades de atendimento ao usuário.

A concessionária informou ainda na época que as falhas apontadas pela ANTT ocorreram, em sua maioria, no período anterior à sua gestão, entre 2014 e 2018. A empresa afirma ainda ter apresentado, em 2023, um plano de modernização de R$ 1,6 bilhão ao Ministério dos Transportes, que não obteve resposta oficial.