O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou manter a prisão preventiva do delegado Rivaldo Barbosa e do ex-assessor Robson Calixto Fonseca, o Peixe, acusados de participação no assassinato da vereadora Marielle Franco (PSol).
Barbosa havia pedido para ter a prisão revogada, ser substituído por medidas cautelares ou transferido da Penitenciária Federal de Mossoró (RN) para um quartel da Polícia Militar no Rio.
No entanto, Moraes afirmou que ele foi um dos responsáveis pelo planejamento do crime e atuou para garantir a impunidade dos executores, mantendo pagamentos mensais a eles.
Calixto, por sua vez, alegava que o tempo de prisão preventiva de 1 ano e 3 meses, somado aos dias remidos por estudo, daria direito à prisão domiciliar.
O ministro ressaltou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) aponta que ele intermediou contatos entre os mandantes e a milícia de Rio das Pedras, além de continuar envolvido em negócios imobiliários irregulares ligados aos irmãos Brazão.