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Tarifaço de Trump pode afetar setores de aço e petróleo no estado do RJ

Firjan calcula impacto de R$ 830 milhões no PIB fluminense

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O aumento de 50% nas tarifas sobre produtos brasileiros exportados aos Estados Unidos, anunciado pelo ex-presidente Donald Trump e previsto para entrar em vigor em 1º de agosto, pode provocar uma perda de até R$ 830 milhões no Produto Interno Bruto (PIB) do estado do Rio de Janeiro. A estimativa é da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), com base em estudos preliminares.

Embora a medida ainda não tenha sido oficializada, o anúncio já acendeu o sinal de alerta entre empresários e autoridades fluminenses. Em 2024, o estado do Rio exportou cerca de US$ 7,4 bilhões para o mercado norte-americano — sendo 90% concentrados em petróleo e aço.

Os Estados Unidos são o segundo maior destino das exportações fluminenses, atrás apenas da China, que recebeu US$ 16,8 bilhões em produtos no ano passado. Segundo a Firjan, 53% do petróleo e 22% do aço produzidos no estado têm como destino o mercado americano. Máquinas e equipamentos também integram a pauta de exportações, ainda que em menor escala.

Os setores mais vulneráveis à medida, petróleo e metalurgia, empregam diretamente cerca de 88 mil pessoas. Municípios como Rio de Janeiro, Duque de Caxias, Macaé, São João da Barra, Petrópolis e Volta Redonda concentram empresas exportadoras e podem ser os mais impactados.

O presidente da Firjan, Luiz Césio Caetano, expressou preocupação com os efeitos da tarifa sobre toda a cadeia produtiva. “As pequenas e médias empresas são grandes empregadoras e também serão afetadas. Com a redução das exportações, a atividade principal perde intensidade, o que compromete toda a cadeia que a abastece”, afirmou.

Como resposta, o Governo do Estado criou um grupo de trabalho com representantes da Firjan, da Fecomércio e da Associação Comercial do Rio. A primeira reunião ocorreu no Palácio Guanabara, com foco em reunir dados dos municípios e propor medidas para apoiar especialmente as pequenas e médias empresas, que possuem menor capacidade de adaptação.

De acordo com o secretário estadual da Casa Civil, Nicola Miccione, o grupo terá até dez dias para apresentar uma nota técnica com propostas emergenciais. “Se for necessário, vamos estudar linhas de crédito e acionar a Age-Rio para apoiar essas empresas”, disse.

A Firjan defende que o governo federal esgote todas as possibilidades de negociação com os Estados Unidos para tentar reverter a medida.

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